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Como era esperado, o trio da capital assumiu a liderança e começa a encaminhar as coisas para a decisão do título.

Os times do interior souberam aproveitar a primeira fase e comandaram as ações. Porém, exceto Adap Galo e Rio Branco, os demais não chegaram a impressionar.

O Rio Branco, bem armado pelo técnico Saulo, disputa com brilhantismo a Copa do Brasil, onde tem sofrido maior pressão no tapetão, por conta de recursos apresentados pelos adversários, do que no campo. Mas no Campeonato Paranaense terá de correr atrás dos pontos para garantir a passagem para as semifinais.

A Adap Galo, que foi despachada logo de saída na Copa do Brasil pelo Noroeste, vinha impressionando no Estadual até cruzar com o time principal do Paraná, ontem, na Vila Capanema.

O técnico Itamar Bernardes preparou a estratégia do seu time com acentuada conotação defensiva e conseguiu suportar a carga tricolor no primeiro tempo, mas a estratégia ruiu na etapa complementar quando Josiel, com três gols, comandou a goleada.

A opção do técnico da Adap Galo, como de muitos outros, pela força, pela obrigação de fazer faltas, soa melancólica quando nos recordamos que até outro dia o futebol europeu nos copiava.

Foi a época em que os jornais da França, por exemplo, diziam que a sua seleção jogava "no estilo brasileiro". Era o tempo em que o futebol do nosso país cativava o mundo, e na Europa achava-se que, pelas características, o jogador francês era o que mais se assemelhava ao brasileiro.

Pois hoje "os brasileiros", foram campeões e vice-campeões do mundo, enquanto muitos dos nossos treinadores teimam em promover marcações rígidas como se verifica na maioria dos times europeus.

Outro dia, no clássico Santos e São Paulo, reunindo duas das principais formações do país na atualidade, o que se viu foi um festival de faltas. Seguido de verdadeiro bate-boca entre técnicos e jogadores por causa da violência em campo.

Essa força excessiva tem desvirtuado o verdadeiro estilo de se jogar futebol por aqui. Nada contra o jeito que atuou a Adap Galo, claro, mas os 4 a 0 cairam bem para o Paraná.

Depois de sofrer no primeiro tempo, o Coritiba conseguiu melhorar na etapa complementar e marcar os gols que lhe deram o triunfo de virada.

A verdade é que o técnico Macuglia, ao custo de muito trabalho e após um rosário de experiências, vai encontrando o ponto de equilíbrio – nada a ver com o ponto G do Presidente Lula – do time coxa-branca.

Depois da humilhação na Bahia, o Atlético deu a resposta com uma atuação convincente na goleada sobre o Rio Branco. Alex Mineiro, como quase sempre, deu o toque de arte com um gol de bela feitura.

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