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O mundo do futebol continua gerando verdadeiro turbilhão de notícias e denúncias que deixam os apaixonados e ingênuos torcedores estarrecidos. Quase perplexos.

Da cachoeira de escândalos dos cartolas internacionais veio a informação de que o ex-presidente da Associação de Futebol Argentino, Julio Grondona, manipulou as arbitragens no continente sul-americano desde a década de 1960, quando dirigiu o Independiente, de Buenos Aires. O último feito teria ocorrido no jogo do Corinthians com o Boca Juniores, pela Libertadores de 2013, em que o time paulista sofreu forte prejuízo da arbitragem de Carlos Amarilla.

Lembrando cenas de filmes de terror com Bella Lugosi surgiu nas telas a chocante imagem de um envelhecido e claudicante Eurico Miranda anunciando contratações para tentar tirar o Vasco da zona de rebaixamento. Entre elas constava o ala Léo Moura, que não resistiu a avalanche de críticas dos torcedores do Flamengo e preferiu assinar contrato com o Coritiba.

Do confessado alivio pelo empate com o Atlético, na Arena da Baixada, a diretoria do Coritiba parece ter encerrado o ciclo, ou, talvez, a “Encíclica Verde” – encíclica no latim significa circular, que abraça tudo – de contratações, para também retirar o time da zona de absoluto desconforto na classificação.

Ney Franco sabe que terá de operar prodígios para fazer as coisas acontecerem.

Porém, a presença do veterano Marcos Aurélio no clássico serviu para mostrar que passar a bola melhor do que os outros ele ainda consegue. A assistência para o gol de Ruy foi perfeita.

Do líder Sport aos candidatos naturais está tudo junto e misturado. Por ter mantido o treinador e com 25 jogadores do mesmo nível, o Atlético Mineiro surge nas primeiras rodadas como o elenco mais equilibrado do campeonato. Favorito ao titulo só mesmo no começo do returno.

Quero mais

A torcida atleticana resolveu voltar à Arena da Baixada, proporcionou belo espetáculo na arquibancada, protestou contra as promessas não cumpridas na formação de um time competitivo, sofreu durante o jogo, roeu as unhas com o risco do vexame de perder o clássico em casa e foi para casa com o gostinho de quero mais.

Com estádio belíssimo e uma torcida maravilhosa, parece estranho o clube colocar em campo uma equipe tão singela.

Esforçada, frise-se com ênfase, mas só vontade e disposição dos jogadores não serão suficientes para mantê-lo entre os primeiros por muito tempo.

Claro que os retornos de Marcos Guilherme (da seleção sub-20) e Nikão (suspenso) significam estabilidade do meio para frente, entretanto o time está jogando no limite dos seus recursos físicos e técnicos.

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