O Coritiba parte para o último recurso no Pleno do STJD na tentativa de reverter a decisão de anteontem.
Os dirigentes do clube não devem alardear que farão pressão nos bastidores ou coisas do gênero, pois correm o risco de mexer com os brios dos membros daquele serviço de justiça.
É possível a diminuição da pena, dentro da previsão que fiz na semana passada: de 15 a 20 mandos perdidos e pequena redução na multa. Quanto à interdição do Estádio Couto Pereira, tudo vai depender da capacidade de o clube acelerar as obras exigidas para a aprovação pela comissão de vistoria da Federação Paranaense de Futebol.
Antes, porém, haverá a eleição para a escolha da nova diretoria e esse processo também será desgastante, na medida em que o Coxa não dispõe de nenhuma figura carismática à altura da gravidade do momento que experimenta na sua centenária história.
Quanto menor for a divisão política interna, melhor será para a arrancada da recuperação.
Time forte
A torcida atleticana tem acompanhado o calvário coxa-branca, mas não se anima muito com o próprio panorama, já que sofreu até a penúltima rodada contra o fantasma do rebaixamento.
Agora, com situação mais favorável para a próxima temporada, sobretudo no aspecto financeiro e de promoção do clube com a vinda da seleção brasileira para os preparativos da Copa no CT do Caju, os torcedores esperam que a diretoria consiga formar um time forte.
Entenda-se por time forte a definição de um goleiro titular seguro, a manutenção da jovem zaga, a contratação de um ala direito eficiente e de um avante que marque gols.
O desempenho ofensivo do Atlético neste ano foi um dos piores da sua história recente.
Gringo
Vira e mexe e o futebol brasileiro contrata um técnico estrangeiro, mantendo antiga tradição.
Desde o húngaro Dori Kruschner, contratado pelo Flamengo na década de 1930 para revolucionar o conceito tático do futebol brasileiro, muitos clubes aproveitaram os conhecimentos de fora.
Dentre os que mais se destacaram estão o uruguaio Ondino Vieira, o paraguaio Fleitas Solich, o húngaro Bella Gutmann e os argentinos Jim Lopes, Filpo Nuñes e José Poy.
Os últimos com destaque foram o argentino Daniel Passarela, no Corinthians, e o alemão Lothar Matthäus, no Atlético.
Por aqui, no passado, além de Filpo Nuñes, que dirigiu Atlético e Coritiba, o maior vitorioso foi o uruguaio Félix Magno, diversas vezes campeão como técnico do Coritiba na década de 1950.
Agora foi a vez de o Internacional apostar no talento do uruguaio Jorge Fossati, atual campeão da Sul-Americana pela LDU do Equador e que foi goleiro do Coritiba no começo dos anos 1990. O curioso é que Fossati vai ganhar menos da metade do que pediu Vanderlei Luxemburgo para trabalhar no colorado gaúcho.
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