O fator Arena transformou o Palmeiras no maior sucesso mercadológico do atual futebol brasileiro.Mais bonito, melhor construído e, sobretudo, melhor localizado do que o Itaquerão, inaugurado pelo Corinthians no ano passado para a Copa do Mundo, o Allianz Parque é um sucesso de público e crítica.
Batendo recordes de patrocinadores, associados e arrecadação em seus jogos no novo estádio, o Palmeiras lembra o sucesso alcançado pelo Atlético quando inaugurou a primeira Arena da Baixada. De time irregular e que apenas de vez em quando conquistava títulos estaduais, o Furacão descobriu outra dimensão.
Parecia um avião deslizando pela pista ao encontro do sucesso. Havia colaboração e participação de todos para ajudar o avião rubro-negro na decolagem.
O povão atleticano entrou em transe e lotou a nova casa até que o time se desmilinguiu, culminando com a queda para a Série B.
Uma geração de jovens e adultos curtiu com incontida euforia os anos dourados do tricampeonato paranaense; o inédito título brasileiro; duas participações na Libertadores ; a revelação prata da casa Kléberson titular da seleção pentacampeã do mundo e quase um bicampeonato nacional.As imagens dos rostos bonitos e felizes daquela juventude faziam parte do décor dos espetáculos.
O encantamento foi desaparecendo na medida em que os dirigentes se descuidaram do elenco principal e passaram a pensar quase que exclusivamente na arena para a Copa. Foi um período de cisões, dissidências danosas ao clube e o afastamento de personagens importantes.
Saiu a nova Arena, com projeto por todos admirado, teto retrátil e tantas outras benfeitorias que abrem enorme horizonte para a realização de shows, eventos e até mesmo a construção de um shopping. Mas ela não causou o mesmo efeito lúdico no torcedor. Antes, pelo contrário, a torcida jamais lotou o estádio, contrastando com o que aconteceu na virada do século quando tudo era uma festa de alegria e cores.
Apenas porque havia paz e harmonia entre todas as tendências. O Atlético, apesar dos eventuais curto circuitos políticos e da fogueira das vaidades entre os cartolas, mantinha-se como uma grande família.Família contente com a arena, com os times formados e a comemoração das vitórias e dos títulos.
Hoje, ao contrário, o padrão técnico do elenco não esta à altura do luxo do palco e por conta de tantos desentendimentos internos milhares se afastaram do convívio. Sem clima, baixou a frequência nos camarotes e nas cadeiras das arquibancadas.
O Atlético virou um clube triste, com muito rancor embarcado, nenhum diálogo inteligente, nenhuma abertura para a volta dos bons tempos da grande família e jogadores que não empolgam os novos e antigos torcedores.
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