Gílson Kleina foi anunciado como novo técnico do Coritiba e a torcida reagiu negativamente.
O pacote foi mal embalado.
Em vez de explicar direitinho o reconhecimento ao excelente trabalho desenvolvido por Pachequinho que, aos olhos do torcedor, salvou o Coxa da degola, valorizando o curso internacional que lhe será presenteado – porque a diretoria aposta no seu potencial – veio o responsável pelo departamento de futebol e comunicou que à partir de janeiro haveria outro treinador e novo preparador físico.
A rejeição dos torcedores não é contra a pessoa de Gílson Kleina e muito menos ao professor Robson Gomes, dois profissionais de reconhecida capacidade. A rejeição foi manifestada em apoio a forma como se removeu Pachequinho do cargo.
Pela falta de sutileza, antes mesmo de iniciar o trabalho Kleina parece um técnico assustado.
Logo ele que é estudioso e atualizado.
Lamentável que isso ainda aconteça no futebol brasileiro, baseado na improvisação pela ignorância da maioria dos dirigentes, que não resiste à pressão da mídia e do público.
O futebol brasileiro ainda está no tempo de endeusar “nomões” fabricados por uma parcela generosa da imprensa, mas teima em desconhecer os méritos da nova geração de técnicos que está emergindo.
Os cartolas confundem os apaixonados torcedores com sua desorganização.
Esperanças renovadas
Desde que foi quebrada a tradição de alternância para eleger o presidente, começou a ruir a estrutura administrativa do Paraná.
Aramis Tissot e Ocimar Bolicenho, remanescentes do Pinheiros, alternaram-se no poder com Darcy Piana e Ernani Buchmann do Colorado. No quinto mandato, a vez seria do Pinheiros e o candidato natural era o antigo pinheirense Luiz Eduardo Dib. Os velhos colorados deram um golpe político e quebraram o combinado no protocolo da fusão para o nascimento do clube.
De lá para cá, o poder político rachou, muitos conselheiros importantes se afastaram e os resultados estão aí com a grave crise que ameaça o futuro do clube.
As esperanças foram renovadas com a eleição do jovem presidente Leonardo Oliveira. Começou bem o novo comandante avisando ao respeitável público tricolor que “terá a missão de minimizar erros, especialmente nas contratações para o elenco, já que nas últimas temporadas foram contratadas dezenas de jogadores que não vingaram”.
Como deixou de ser um clube de lazer, pelos novos costumes da população e, sobretudo, pelo elevado custo de manutenção da estrutura social, o Paraná precisa exercitar sua verdadeira vocação: o time de futebol. Sempre revelou bons jogadores e até mesmo ótimos treinadores.
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