O retorno da quarta vaga na Libertadores é precário, pois ficou na dependência de que nenhum time brasileiro conquiste o título da Sul-Americana.
Isso é negativo sob alguns aspectos, a começar pelo fato de a Conmebol estar punindo a eficiência de um país. O castigado, nesse episódio, será o futebol brasileiro que assegurou um lugar na próxima Libertadores como campeão continental (Internacional) e pode conseguir mais um como campeão sul-americano.
Mas o que deve estar preocupando mesmo a CBF é a questão jurídica estabelecida na eventualidade de nova perda da quarta vaga, tendo em vista que no regulamento do Campeonato Brasileiro em andamento está previsto que os quatro primeiros colocados terão presença garantida no maior torneio continental.
O clube que se colocar em quarto lugar e vier a perder o acesso à Libertadores terá o direito de reivindicá-lo nos tribunais.
Por enquanto o Atlético está dentro, mas, além da precariedade da situação só resta torcer contra os brasileiros na Sul-Americana , é preciso observar a recuperação técnica de Grêmio, Botafogo, São Paulo e Palmeiras, que alcançaram os seus calcanhares na classificação.
Os dois pontinhos perdidos em casa para o Vasco começam a pesar na balança, daí ter se tornado imperioso o triunfo sobre o Fluminense, domingo, para manter o Furacão na rota do seu principal objetivo.
A Fifa chegou
A visita do arquiteto do Comitê Organizador da Copa representou a chegada oficial da Fifa a Curitiba para o acompanhamento das obras de conclusão da Arena da Baixada.
Como se sabe, antes de uma competição esportiva a Copa é um megaevento que envolve bilhões de euros e todos os detalhes são minuciosamente analisados por especialistas de cada área.
Nesse empreendimento não há lugar para amadorismo, mesmo porque os países disputam a tapa o privilégio de sediá-lo.
Basta acompanhar o noticiário sórdido dos bastidores na concorrência para os Mundiais de 2018 e 2022. É briga de cachorro grande mais feia que luta de foice no escuro. Até denúncia de suborno já aconteceu e a Fifa, como sempre, pretende investigar tudo rigorosamente.
Como se credenciou para receber o próximo torneio, o Brasil sabe que não tem volta: cumpre o caderno de encargos ou perde a chance, tendo em vista que Portugal, Espanha, Inglaterra, Holanda, Bélgica, Rússia e Austrália estão de boca aberta para substituí-lo no maior banquete esportivo do planeta. Quem não tem competência não se estabelece.
O Atlético, que já tinha um patrocinador alinhavado para adquirir o "naming rights" do estádio mesmo sem jogos da Copa, apenas aguarda o parecer da Câmara Municipal para promover a licitação das obras.
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