O Atlético confirmou o favoritismo sobre o frágil Universitario e aplicou uma goleada na Vila Capanema. Pela modéstia do atual elenco atleticano, chegou o momento de o torcedor reciclar os seus conceitos sobre o treinador Miguel Ángel Portugal, afinal, o time entrou em campo como manda o figurino: consistente na meia-cancha e com três atacantes como a necessidade recomendava. A defesa esteve em plano elevado mais em razão da inoperância ofensiva do adversário do que por méritos indiscutíveis, e os alas Sueliton e Natanael, que são bons jogadores, exageraram no direito de errar passes e cruzamentos. Precisam aperfeiçoar os dois fundamentos. Mas no plano tático o time rubro-negro foi irretocável.

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Em menos de 10 minutos o Furacão abriu a contagem em passe preciso do uruguaio Mirabaje para o jovem Bruno Mendes, que contou com a colaboração do zagueiro peruano.

O escore poderia ter sido avassalador computadas as incríveis oportunidades desperdiçadas, com destaque a um gol imperdível que o artilheiro Éderson conseguiu perder sem goleiro para proteger a meta. O baixinho redimiu-se com a marcação do terceiro gol aproveitando um erro grosseiro do goleiro Carvalho. O segundo gol foi o mais bonito com a categorizada finalização de Felipe.

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O Brasil se caracteriza cada vez mais como um país exótico e o futebol não poderia ficar de fora do processo, ainda mais em ano de Copa do Mundo abaixo da linha do Equador.

Através de excelente matéria desta Gazeta soubemos que a CBF deixou 39 dos 90 jogos que serão realizados antes do Mundial sem definição de estádio. Ou seja, contraria flagrantemente o Estatuto do Torcedor, documento que vem sendo menosprezado e vilipendiado pelos cartolas do futebol e pelas autoridades esportivas do país.

Se fosse na Europa, onde os torcedores adquirem os carnês de ingressos de todas as partidas dos campeonatos nacionais antecipadamente e se programam para viver a emoção do esporte mais atrativo do planeta, estaria estabelecido o caos. Pois simplesmente não entraria na cachola de um alemão, inglês ou espanhol a ideia de não saber onde o seu time jogaria as nove primeiras rodadas.

Com estádios ainda em fase de acabamento até alguns dias antes da Copa, tanto na parte interna quanto principalmente nos entornos que são de responsabilidade das prefeituras ou dos governos, e que serão entregues à Fifa na metade de maio, somadas às punições impostas pelo STJD, desenhou-se o curioso quadro. Sem poder jogar em casa cinco partidas e mais quatro com portões fechados, o Atlético puxa a fila que envolve diversos outros clubes. Até o Coritiba terá de jogar duas vezes fora do Alto da Glória, cedido para treinamentos de seleções durante a Copa.

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