Se juntarmos o segundo tempo do jogo com o Corinthians e as apresentações diante do São Paulo e do Cruzeiro, podemos concluir que o Atlético está vivendo o seu momento de maior aplicação e equilíbrio técnico no campeonato. Pode ser um pouco tarde para isso, mas a vigília atleticana deve prosseguir na busca de duas vitórias nos jogos finais, aliado à torcida por resultados favoráveis nos confrontos entre os concorrentes para determinar a sua fuga do rebaixamento.

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Ontem o time de Antônio Lopes realizou um primeiro tempo primoroso, durante o qual foi amplamente superior, abriu a contagem e sofreu o empate em falha de Wendel, que poderia ter afastado o perigo em vez de facilitar as coisas para o meia Charles na saída em falso do goleiro Renan Rocha.

Na etapa final o Cruzeiro recuperou-se um pouco, mas o Furacão continuou superior e só não chegou à vitória por algumas importantes intervenções do goleiro Fábio.

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Faltou, também, mais qualidade nas finalizações, especialmente de Adaílton e Branquinho, que ganharam a oportunidade de entrar, mas contribuíram pouco no esforço coletivo do time.

Protocolo coxa

O Coritiba manteve na semana o protocolo de sua participação no campeonato: bom em casa, ruim fora. Reabilitando-se da derrota para o Galo, o Coxa venceu o Santos com uma apresentação dinâmica no segundo tempo.

Na etapa inicial houve equilíbrio, porém, com a entrada do lépido Geraldo, o ataque se movimentou mais, Rafinha cresceu em campo e coube a Leonardo marcar de cabeça o gol da vitória.

A avaliação geral do comportamento coxa-branca é de que se trata de uma equipe bem estruturada no plano tático, com jogadores operosos que crescem jogando perante a torcida, porém se mostram acanhados como visitantes. Trata-se de um time de porte médio que, por não contar com jogadores fora de série, diminuiu a possibilidade de alcançar a almejada vaga na Libertadores.

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Alerta

O Paraná vai encerrar o ano em estado de alerta, pois com a derrota de sábado terá de somar pelo menos um ponto na partida final para ficar livre de qualquer perigo.

O jogo com o Sport foi muito complicado, já que além da intensidade do adversário que jogou na busca pelo acesso, o Paraná teve duas expulsões – Marinho e Everton Garroni – reduzindo a capacidade de resistência da equipe.

O curioso é que o contestado árbitro, senhor Péricles Bassol, depois da partida anunciou o fim da carreira por estar desgostoso com a CBF, que lhe tirou o escudo Fifa por razões políticas. Vá entender essa gente.

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