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Principal estádio do futebol paranaense de 1947 até a reabertura do reconstruído estádio do Coitiba, na década de 1970, Vila Capanema foi palco de grandes espetáculos.

E não apenas espetáculos esportivos, já que diversos artistas se apresentaram no estádio Durival Britto e Silva, com destaque ao maestro Xavier Cugat, um dos mitos dos musicais da Metro, em Hollywood. Ele comandou um show como parte das festividades no ano de inauguração, na bonita concha acústica, idéia do professor Samuel Chameki, engenheiro da Irmãos Thá, a empresa que construiu o estádio.

Para a pacata Curitiba da década de 1940, a majestosa praça esportiva construída no terreno da antiga chácara do Marquês de Capanema, depois pertencente a Rede Viação Paraná-Santa Catarina foi um acontecimento marcante.

O Fluminense, campeão carioca, foi convidado para os jogos inaugurais e venceu de goleada o Ferroviário e, a seguir, o Atlético.

O ponto alto da Vila Capanema aconteceu na Copa do Mundo de 1950 quando duas partidas oficiais foram realizadas: Espanha 3 x 1 Estados Unidos e Paraguai 2 x 2 Suécia.

Tudo que merecia destaque em nosso futebol nos anos dourados de 50 e 60 aconteceu no estádio do Ferroviário, depois do Colorado e, nos últimos anos, do Paraná.

Amanhã, mais uma vez, a Vila estará engalanada para escrever novo capítulo em sua rica história: o jogo que poderá levar o Paraná, pela primeira vez, a Taça Libertadores da América.

Basta o Tricolor vencer o São Paulo, que ainda comemora o título conquistado e certamente tudo fará para evitar que sua faixa seja carimbada.

O time está motivado e promete brindar o público com uma exibição a altura da expectativa criada,

Será importante sob todos os aspectos um triunfo paranista, sobretudo para marcar, definitivamente, o nosso futebol no rol dos grandes centros nacionais quase sempre com um representante em competições internacionais. Depois de Coritiba, duas vezes, e Atlético, três vezes, chegou a vez de o Paraná incluir o seu nome na galeria do principal torneio continental.

Sul-Americana

Quem não tem Libertadores, vai de Sul-Americana e, pelo menos nela, o Atlético tentará a classificação. Precisa ganhar da Ponte Preta, em Campinas, para não depender do resultado do Juventude contra o Corinthians.

A dúvida do torcedor atleticano está no fato de que o time não consegue vencer há sete jogos, sendo cinco do Campeonato Brasileiro. O mais dolorido é que o Furacão vem de duas goleadas, para o Pachuca e o Figueirense.

Como se trata de um jogo de despedida, inclusive para diversos jogadores que devem mudar de ares, espera-se mais empenho e muito mais futebol do que foi mostrado nas últimas apresentações.

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