Tristemente para a torcida atleticana virou rotina o time perder neste campeonato. Ontem foi a vez de o Flamengo aproveitar a indolência e as falhas dos jogadores do Atlético.
Nem mesmo os retornos de Vinícius que se apresentou bem e Valencia conseguiram evitar a nova derrota. O time foi apático durante o primeiro tempo, quando praticamente jogou com um homem a menos já que, novamente, o meia Marcinho passeou em campo sem nenhum compromisso com o esforço coletivo. Sem movimentação na meia-cancha, o Furacão só chegou ao gol graças a um pênalti batido por Rafael Moura.
No primeiro gol carioca, Antônio Carlos foi infeliz ao tentar interceptar a bola e, no segundo, Rhodolfo simplesmente assistiu a Adriano subir absoluto para cabecear de forma certeira.
Desencanto
O Coritiba tem se comportado do mesmo jeito que o Atlético: quando enfrenta um adversário renomado, cresce; quando enfrenta um adversário de menor prestígio, cai. Foi assim com o Santo André e o Goiás, contrastando com a esforçada atuação diante do Internacional.
É o tal negócio de os jogadores se acharem, entrando em campo com excesso de confiança contra times medianos quando tentam reagir já estão derrotados. Ao contrário, diante dos grandes, eles iniciam a partida compenetrados, se empenham e acabam perdendo do mesmo jeito, mas pelo menos conseguem manter as aparências.
O Goiás soube tirar proveito da lentidão do Coritiba e fez logo 3 a 0, com graves falhas da dupla de zaga Pereira e Felipe. Apenas na etapa final o Coxa esboçou reação, mas exclusivamente por causa de Marcelinho Paraíba, cada vez mais uma exceção, marcando um gol e tentando animar os companheiros.
A nova derrota em casa desencantou a torcida coxa-branca, que estava animada para o jogo de quarta-feira pela Copa do Brasil.
Apareceu a luz
Demorou, mas finalmente apareceu a luz na Vila Capanema. O Paraná conseguiu a primeira vitória no campeonato. O Vasco jogou com a equipe reserva, é verdade, mas o Paraná mostrou capacidade de recuperação ao virar o placar e solidificar o triunfo com muita garra e capacidade de finalização.
Dinelson, que fracassou em sua passagem pelo Coritiba, parece ser mais um daqueles jogadores que nascem para jogar bem em único time. No caso, Paraná e Dinelson confirmaram uma forte identificação com a boa atuação de sábado.
Adeus, Feiticeiro!
O futebol paranaense perdeu um de seus mais destacados profissionais, o ex-técnico e ex-supervisor, diversas vezes campeão, João Hélio Alves, o famoso Feiticeiro.
Disciplinador e enérgico, Hélio Alves marcou época durante cinco décadas trabalhando em diversos clubes.
A sua bonita trajetória foi contada no livro "O Feiticeiro do Futebol", lançado há dois anos.
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