O Londrina venceu o Coritiba jogando melhor, carrega a vantagem para a segunda partida semifinal e deve ter consciência de que vacilou ao não ampliar o escore no Estádio do Café. O vacilo tem a ver com o baixo rendimento do time coxa-branca, que realizou uma de suas mais fracas apresentações neste campeonato. Mal distribuído em campo, sem força de marcação no miolo da zaga, permitindo os contragolpes perigosos dos londrinenses, com pouca criatividade na meia-cancha e, logicamente, inoperância ofensiva.
Se fosse mais objetivo e tivesse aproveitado melhor as chances para marcar gols, tendo em vista a desarrumação do setor defensivo do adversário, o Londrina poderia desfrutar de posição mais cômoda para o próximo jogo, no qual, talvez, não encontre as mesmas facilidades.
O técnico Cláudio Tencati trabalhou à perfeição, pois todas as peças funcionaram mantendo nítida e linear superioridade no campo. O desperdício das chances de gol foi no plano individual, com destaque a Paulinho, que aproveitou-se da bobeada de Helder para ficar cara a cara com Vaná e chutar no travessão. Vaná teve muito trabalho ontem.
No lance do gol, a bola foi desviada de cabeça para Paulinho que, inteligentemente, aplicou um lençol no goleiro e saiu para o abraço.
Houve dois lances polêmicos em torno da arbitragem: uma falta a favor do Londrina, que aconteceu fora da grande área, e muitos pediram pênalti; e um pênalti indiscutível sobre Negueba que o apitador Selmo Pedro Neto deixou de assinalar. No mais, o árbitro acompanhou bem o jogo e impôs a disciplina recorrendo a farta distribuição de cartões amarelos.
Marquinhos Santos e seus comandados terão de trabalhar muito na carpintaria durante a semana para não decepcionar a torcida coxa-branca no Alto da Glória.
Diferenças na igualdade
Depois de um primeiro tempo tecnicamente sofrível, Foz do Iguaçu e Operário Ferroviário recuperaram-se na etapa complementar empatando o jogo.
Mas houve diferenças na igualdade do placar: o Foz mostrou-se destemido e jogando no limite, enquanto o time de Ponta Grossa apresentou credenciais mais sólidas no conjunto. Provavelmente por isso o treinador Itamar Schülle tomou todas as cautelas para, primeiro, não perder, já que aposta na força da equipe jogando em casa no próximo domingo.
O Foz deve atuar com a mesma disposição que o distinguiu no campeonato.
Ruy abriu a contagem em bela arrancada pela esquerda finalizando sem chance para o arqueiro Édson Bastos. Em cobrança longa de falta o meia Renatinho empatou. Jhonatan poderia ter praticado a defesa, porém foi atrapalhado por um atacante que se movimentou na sua frente tentando alcançar a bola. Na furada do atacante, o goleiro aceitou o gol de empate.
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