Os 30 mil torcedores que foram ao Alto da Glória tiveram bons motivos para comemorar. Primeiro, a volta feliz ao lar; segundo, o triunfo do Coritiba sobre a Portuguesa, com dois gols de bela feitura.
Se no primeiro tempo a partida foi tecnicamente fraca, com o meio de campo do Coxa não se encontrando e a Lusa apenas se defendendo, na etapa complementar as alterações processadas pelo técnico Ney Franco propiciaram outra dinâmica à equipe.
Leonardo abriu a contagem em lance no qual ludibriou os adversários finalizando com precisão e Léo Gago fechou o escore em cobrança magistral de falta.
O estreante Tcheco teve atuação bem discreta no seu retorno ao time e o que pesou mesmo para a vitória foi a força coletiva, com os jogadores sentindo a responsabilidade diante de uma plateia participativa e disposta a ajudar o grupo nesta empreitada.
Sonhos concretos
Com a perda de duas Copas consecutivas, mesmo tendo reunido em 2006 a seleção favorita para a conquista do título, o Brasil tenta reconstruir-se para 2014.
Se fora de campo muita gente corre atrás das diversas obras multimilionárias para a realização do megaevento, dentro procura-se nova formação para a equipe nacional.
Inútil escrever sobre cimentos individuais para o novo projeto da seleção. Para o próximo Mundial faltam quatro anos, que em futebol parece ser muito tempo. Será pouco se levarmos em consideração os desafios reservados a cada ano: Copa América, Olimpíadas, Copa das Confederações e Copa do Mundo.
O trabalho foi iniciado com Mano Menezes seguindo rigorosamente a cartilha da CBF, usando camisetas dos patrocinadores, mesmo que seja apenas para assistir algum jogo do campeonato em andamento. O novo técnico vestiu, literalmente, a camisa da seleção e, ao contrário da política adotada pelo antecessor Dunga, está agradando em cheio tanto os cartolas quanto os investidores publicitários envolvidos com o time mais famoso do planeta.
Mas poderá ser muito tempo até a Copa do Mundo se levarmos em conta as armadilhas que estão colocadas no caminho da seleção e, sobretudo, do técnico até o dia da estreia, que poderá ser em Itaquera, Mineirão, Fonte Nova ou no Caranguejão, dependendo do lobby exercido pelo prefeito de Paranaguá junto a Ricardo Teixeira.
Sonhar com o jogo de abertura é um direito de todos, menos para o técnico da seleção. Mano Menezes sabe mais do que todos que a sua presença no comando dependerá de muita coisa e o caminho será sedimentado apenas com sonhos concretos.
Ou seja, primeiro terá de definir o time, escolher o modelo tático ideal e começar a correr atrás dos títulos que estarão em jogo na copa continental do ano que vem; nos Jogos de Londres a seguir e no aperitivo do Mundial na inauguração dos novos estádios em 2013.
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