Mais um ano que o GP do Brasil define um Mundial. Desta vez a taça ficou com Button. Aliás, foi campeão porque Ferrari e McLaren erraram feio nos carros deste ano e tiraram qualquer chance de Hamilton, Massa e Raikkonen. Sobrava Barrichello, que com o mesmo carro até que tentou, mas a primeira parte do Mundial foi desastrosa para o brasileiro. Enquanto tudo dava certo para Jenson (seis vitórias nos sete primeiros GPs), Rubinho colecionava corridas desastrosas. Na segunda metade o brasileiro reagiu, mas Button continuou pontuando e os carros da Brawn já não eram superiores aos outros como no início do ano. Então, podemos resumir que Button se sagrou como campeão do mundo sem ter que suar muito para isso. Sem dúvida alguma, foi o campeão mais sem graça dos últimos anos. Mesmo assim, parabéns para o inglês.
Agora a corrida de Interlagos. Não sei o que acontece com alguns pilotos que, quando chegam no Brasil, se transformam. Para não criar uma lista muito extensa, cito os exemplos deste ano: Trulli, Raikkonen e Webber; Jarno jogou fora sua corrida na primeira volta. Provocou um acidente com Sutil que levou Alonso junto. O italiano ainda quis culpar o piloto da Force Índia pelo choque. Webber jogou o carro em cima de Kimi, fazendo com que o finlandês da Ferrari perdesse a asa dianteira. Já o piloto da Ferrari não aliviou nem um "pelo" para evitar um toque. Os três largaram como umas "vacas bravas", querendo resolver tudo na primeira volta. Webber deveria ganhar algum tipo de pênalti, passar pelos boxes seria suficiente. Sendo assim, na primeira volta eram quatro carros competitivos fora da zona de pontos, beneficiando o sortudo Button.
E a corrida de Barrichello? Pobre Rubens. Tentou de tudo. Fez uma pole espetacular no sábado, largou bem, teve um ritmo forte até a primeira parada e, quando voltou dos boxes, ficou atrás de carros mais lentos. Lutou bravamente a corrida toda, mas já no terço final poderia vencer e, mesmo assim, não ia evitar que Button fosse campeão. Para aumentar a decepção do piloto brasileiro, ele ainda teve de fazer uma parada extra. Infelizmente, Rubinho é azarado em Interlagos.
Webber venceu fazendo um GP perfeito e assumiu a ponta depois que Barrichello parou para abastecer, manteve um ritmo forte e venceu, mas deveria ter ganho um pênalti por causa da manobra exagerada contra Kimi. Mesmo assim, acredito que o australiano venceria o GP.
Não poderia esquecer de citar as barbeiragens grosseiras deste GP: Trulli tentando passar por cima de Sutil; Nakajima fazendo o mesmo com Kobayashi; e, o mais desastroso, Kovalainen saindo do pit carregando com ele alguns mecânicos e a mangueira de combustível.
O GP do Brasil foi isso. Mais uma vez não deu para Barrichello, muitas batidas e mais um campeão consagrado por aqui. Um abraço a todos e nos vemos no último GP do ano, em Abu Dhabi.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Teólogo pró-Lula sugere que igrejas agradeçam a Deus pelo “livramento do golpe”
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Deixe sua opinião