Desta vez não tem como arrumar desculpas. A vitória da Red Bull em cima da Brawn foi completamente humilhante para o time de Button e Cia. E foi assim o GP da Alemanha: Webber dominou a corrida e Vettel chegou em segundo. Mas que resuminho sem graça.

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Na verdade, a corrida até foi movimentada e merece alguns comentários específicos, como por exemplo a maneira que Mark Webber guiou. O australiano só não fez uma corrida perfeita por causa da largada. Após perder a primeira colocação para Rubens Barrichello, resolveu bater no carro do brasileiro. Mesmo assim, isso não ofuscou a corrida praticamente perfeita de Webber.

Venceu com muito mérito, mas a equipe Brawn deu uma baita ajuda para Webber e Vettel. A escuderia de Barrichello cometeu erros tanto para o brasileiro quanto para o inglês. Erraram na escolha dos pneus, erraram na estratégia de corrida e, principalmente, erraram ao não manter de boca fechada um furioso (até com razão) Barrichello.

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O que a Brawn acertou foi ter invertido as paradas do último pit stop para que Button conseguisse na pista passar Barrichello e somar mais alguns pontos, que no fim poderiam fazer falta ao piloto inglês, líder do campeonato. Esta atitude foi a mais certa, porque no passado já vimos pilotos perderem um Mundial por 0,5 ponto.

Massa fez o máximo

E a turma do resto? Que grande corrida de Felipe Massa. O brasileiro desbancou Kimi Raikkonen mais uma vez e conquistou um excelente terceiro lugar. Massa tirou o máximo que a Ferrari podia dar.

Outro que fez uma boa corrida foi Nico Rosberg, visita cada vez mais frequente à área de pontos. Bom para a Williams, que ganha mais uns meses de sobrevida (já que a equipe não é nem sombra do que foi e caminha para um fim agonizante e sem dinheiro). Também vimos um show à parte de Alonso no final da corrida, mas para quê? No fim de um GP não adianta fazer um vendaval. Fernando fez bonito, mas a atitude serviu mais como enfeite...

Saída de Nelsinho

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Agora falamos da possível saída de Piquet da Renault. Vai sair da maneira que entrou no time, quieto, sem falar muito e sem saber o que se esperar do piloto brasileiro. Piquet Júnior não é como o pai e ponto final. Erraram aqueles que quiseram comparar e elevar o piloto brasileiro a um nível ao qual ele não pertence. Caso ele seja demitido, a vida segue para o Nelsinho e para a equipe Renault. Digo o mesmo para Sebastian Bourdais, sem o que pôr nem o que tirar. Até a próxima, no GP da Hungria.