A semana do Coritiba começou agitada. Os comentários do diretor de futebol, João Carlos Vialle, de que a equipe alviverde quando joga fora de casa deve ser mais cautelosa mexeu com o brio do treinador. O dirigente afirmou também que a ansiedade da equipe em campo foi a causa da goleada sofrida, na partida contra o Santos, no último domingo.

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O técnico Ney Franco, quando questionado sobre as opiniões de Vialle, disse que quem escala o time é ele e ainda complementou: "Cada um na sua. Ponto final!" Deixemos as desavenças internas de lado.

O importante para o Coritiba, agora, é buscar a reabilitação contra o Cruzeiro, domingo, no Mineirão. O time da Toca da Raposa tem a pretensão de chegar ao G4. Para isso, entretanto, precisa vencer o Coritiba e torcer por um tropeço de outras equipes, para definir na última rodada contra o Santos.

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Por outro lado, para esta partida decisiva para ambas as equipe, Ney Franco terá a volta de Pedro Ken, mas não contará com Rodrigo Heffner, Rômulo, Ariel e Pereira, para acertar a defesa. Márcio Gabriel será o lateral-di­­reito. Aliás, ele pode ser o caminho para o Verdão chegar ao gol cruzeirense, pela sua capacidade de apoio ao ataque. Na zaga, Dirceu aparece ao lado de Jéci. Já os volantes Jaílton e Leandro Donizete ficam com a incumbência de proteger a entrada da área, com Carlinhos Paraíba fechando o lado esquerdo, e ainda com liberdade para auxiliar o atacante Marcelinho, que possivelmente terá como parceiro Bruno Fressato.

Vale destacar que Bruno tem mais presença de área do que Thiago Gentil e Marcos Aurélio, além de poder auxiliar tanto na marcação quanto na saída de bola dos zagueiros.

Na outra mão, o Cruzeiro é o favorito por ser um time com mais qualidade técnica. Quando a bola rola, entretanto, tudo pode acontecer. Inclusive, a vitória do Verdão. Por que não?

Já no Atlético, quando o Mar­­cinho fez 1 a 0 no jogo contra o Cruzeiro, tinha-se a impressão de que era o momento favorável do Furacão, mas a história da partida não quis terminar assim, por descuido na marcação.

Ora, aos 45 minutos do segundo tempo, quem vacila dança, porque, no somatório final, o resultado é que determina o lugar de cada um na tabela decisiva do campeonato. E a torcida que saiu frustrada daquele jogo sabe que seu apoio, nesse domingo, pode ser o diferencial para vencer o Botafogo.

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Sendo assim, na última partida contra o Barueri, o Furacão jogaria de sangue doce e de bem com a vida. É isso.