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No jogo contra o Toledo, em que venceu por 2 a 1, o Coritiba fez sua melhor partida no ano, principalmente na fase inicial.

Pela postura da equipe, parece que a reunião ocorrida, após a derrota para o Engenheiro Beltrão, foi decisiva, na medida em que o técnico Ivo Wortmann aplicou um corretivo verbal em seus jogadores – além de realizar modificações que surtiram um efeito positivo para que o time saísse daquela inércia do jogo anterior.

Ainda nesse sentido, está inclusa a volta de Carlinhos Paraíba, que atuou como segundo volante – posicionamento, aliás, que lhe permitiu fazer suas melhores apresentações e tornar-se um ídolo coxa-branca.

Esse ídolo, no entanto, de repente foi perdendo espaço e teve sua capacidade questionada. Daí, pouco importando o que ele já havia jogado, tudo em seu desempenho passou a significar cobrança. Coisas do futebol. Menos mal, pois, com muita personalidade, está invertendo o momento ruim. Prova disso foi esse jogo em questão.

Afastando-me um pouco de Carlinhos Paraíba, seu companheiro de meio-de-campo, Pedro Ken, foi outro que demonstrou que fisicamente está legal, o que possibilita a manifestação de sua técnica. Quem, aliás, assistiu à vitória coxa aplaudiu sua arrancada e o passe na medida para Marcos Aurélio estufar as redes.

Agora, pela postura tática exibida, a impressão que se tinha era que a vitória seria um verdadeiro "mamão com açúcar". Não foi. O time da terra do porco no rolete, com Ray no ataque, Marcos Aurélio no meio, com a competência, no segundo tempo, de Hernani e Léo Gonçalves, passou a dominar o meio-de-campo. E pressionou.

Na mão oposta, Ivo Wortmann, pressentindo o estrago que poderia ocorrer, substituiu Márcio Gabriel por Rodrigo Pontes, passando Pedro Ken para ala, além das entradas de João Henrique no lugar de Renatinho e Ariel em substituição a Marcos Aurélio. Com isso, cortou-se o ímpeto do Toledo, que diminuiu nos acréscimos. O placar, porém, não representa a realidade da partida, porque o Coritiba perdeu várias oportunidades para vencer com maior tranqüilidade.

Quanto ao Atlético, dentro do planejamento traçado pelo técnico Geninho de continuar com suas observações, iniciou a partida contra o Iguaçu com cautela por causa das alterações, principalmente no meio-de-campo, com Renan atuando como segundo volante e Marcinho com a incumbência de substituir Ferreira, que foi para o futebol dos Estados Unidos.

Bom para Marcinho, que na primeira oportunidade que teve marcou para o Rubro Negro, que passou a ditar o ritmo da partida com autoridade de quem sabe o que quer.

Assim, Marcinho pontuou (de novo), fechando a vitória do Furacão, que fez a melhor apresentação em 2009 e vai ficando cada vez mais próximo de levar os dois pontos para a próxima fase. E ainda: mantendo a invencibilidade – o que não parece pouco.

É isso.

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