A abertura da segunda fase do Paranaense aconteceu da melhor forma possível para o Coritiba e o Paraná Clube que não titubearam, venceram e convenceram.

CARREGANDO :)

No Alto da Glória, o Coritiba não tomou conhecimento do Paranavaí e fez três gols. Para esse encontro, Ivo Wortmann pôde contar com o retorno de Rodrigo Mancha e também optou por escalar Ramon e Carlinhos Paraíba como alas. Com essa estratégia, mesmo que Ramon não tenha tido o mesmo desempenho de Carlinhos Paraíba, o time coxa-branca fez sua melhor partida dessa temporada, resultado valorizado pela boa equipe do técnico Flávio Mendes.

Um exemplo positivo de atuação nesse jogo foi o Marcos Aurélio, que, além do gol que marcou, foi ainda bastante produtivo nas armações, ao lado de seu parceiro de ataque, Marcelinho Paraíba.

Publicidade

Este, por sua vez, apesar do pouco tempo de ingresso no time, tem garantido a média de um gol por partida e se tornado um referencial para seus companheiros, que não se cansam de elogiá-lo, principalmente, pela bagagem que possui e pela humildade com que administra seu sucesso. A tendência do time é fortalecer-se dia após dia, pois quando um grupo abraça um objetivo comum, a conquista da vitória fica mais próxima, além de mais fácil.

Na outra mão, o Paraná Clube enfrentou o Cianorte.

Ivo Secchi, o novo treinador da equipe (substituiu Ney César), conhecedor das qualidades de alguns jogadores do Tricolor, procurou anulá-los com uma marcação individual sobre Lenílson e, principalmente, Bruninho, que teve Davi na sua cola. Essa atitude do Leão do Norte do Ivaí fez com que time de Wágner Velloso se tornasse lento, facilitando a marcação do time interiorano. Menos mal que o ala Fabinho marcou para o Tricolor quando acreditou na jogada de Wellington Silva, que foi à linha de fundo e cruzou como um ponta direita.

Após esse lance, houve outras oportunidades, finalizadas sem sucesso. E quando Leandro, que estreava, fazendo uma boa partida, em seu único vacilo obrigou o goleiro Rodolfo a cometer uma falta e ser expulso, o técnico paranista se viu na condição de ter que mudar sua equipe. Foi escolhido para sair Wellington Silva, que jogava bem, ao contrário de Lenílson, que não mostrava a que veio. Na tentativa de melhorar o desempenho do time, Velloso ainda tentou com Peterson e Everton, que em nada contribuíram para o esquema do jogo apresentado.

Por outro lado, o Cianorte, que teve mais posse de bola no segundo tempo, não foi competente nas finalizações. Partindo do princípio de que o importante é a vitória, o Paraná Clube larga bem nesta fase final, porém é preciso que Velloso esteja consciente de que há muito o que fazer no time da Vila Capanema. É isso.

Publicidade