O Coritiba venceu o Palmeiras na disposição física, técnica e no coração.
O time paulistano, que tinha o meia Cleiton Xavier responsável por organizar as jogadas para Obina e Ortigoza, não foi eficaz até a expulsão do volante coxa-branca Leandro Donizete. Este não permitiu que o Cleiton realizasse a contento sua função.
Da mesma forma, pelo lado palmeirense, Pierre, marcador de Marcelinho Paraíba ou Carlinhos, que se revezavam nas armações, não possibilitou espaço aos dois, para que pudessem pôr em prática o plano de jogo traçado, até que foi expulso.
A partir daí, com mais espaço, no final da primeira etapa o Coritiba teve duas excelentes chances de gol, com Márcio Gabriel e com Bruno Batata.
Para o segundo tempo, Ney Franco foi feliz ao substituir o ala Márcio Gabriel pelo atacante Marcos Aurélio, passando Pedro Ken para a ala. O time coxa-branca ficou mais ofensivo e foi com tudo para cima do time esmeraldino.
Assim, a vitória aconteceu com um gol de Marcelinho Paraíba, que chega a seu décimo gol, e o Coxa à soma de três pontos importantes.
Já no Furacão, no confronto contra o Vitória, Antônio Lopes repetiu a mesma postura tática que vinha tendo sucesso. Nessa partida, no entanto, o Rubro-Negro paranaense saiu vencido e o discurso dos jogadores do Furacão, após a partida, foi que faltou atenção, que o time não esteve vibrante e não teve atitude.
Ora, nos jogos contra o Fluminense, Cruzeiro e Botafogo, o discernimento do Furacão foi o mesmo dessa derrota para o time baiano. A diferença foi que nas partidas anteriores ele foi vencedor. O que acontece é que quando se ganha de equipes renomadas os erros tornam-se menos significativos, o que demonstra que vencer é sempre o melhor argumento. Explicar derrota, porém, é perder duas vezes.
Domingo, portanto, contra o São Paulo é uma boa oportunidade para não ter que explicar.
Pelo lado do Paraná, a vitória amanhã contra o Fortaleza pode ser determinante para a pretensão de alcançar o G4.
A exemplo, porém, de outros jogos em que o Tricolor perdeu para os últimos colocados, neste não pode acontecer vacilo.
Quanto à escalação, o treinador, Sérgio Soares, vai manter o volante Luiz Henrique na ala direita para ter mais segurança na marcação, pois Marcelo Toscano não tem feito o que dele se esperava. Nos demais setores, o técnico paranista não pensa em mudanças.
O Tricolor, portanto, precisa se impor e não abdicar do ataque para trazer os três pontos. É isso!
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