A torcida atleticana foi show

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O Atlético não esteve bem no primeiro tempo, em função do posicionamento do Flamengo, que fechou as alas e o meio-de-campo, jogando apenas com Obina na frente, levando vantagem sob a defensiva atleticana. E só não fez gol porque o goleiro Cléber fez grandes intervenções. Ferreira, sem inspiração, não aparecia no jogo. Com Dagoberto sem ritmo de jogo, devido ao tempo que ficou parado, e com Dênis Marques isolado, o Furacão pouco chegava ao gol adversário.

Na etapa final, Vadão posicionou melhor seu time que cresceu ofensivamente. E, aos 22, a torcida atleticana viu Dagoberto, em jogada espetacular, tocar para Ferreira que, na saída de Diego, fez o gol da vitória. Houve ainda duas penalidades máximas não assinaladas pelo árbitro Wellington Abade. A torcida atleticana foi um show à parte.

Jefferson, bola sadia

Sábado, ao enfrentar o Náutico, no Estádio dos Aflitos, o Coritiba encontrou dificuldades no primeiro tempo. Com os alas, Luís Paulo e Ricardinho sem apoiarem, a zaga com Henrique e Douglas, jogando em linha e com Márcio Egídio perdido na marcação, complicava-se o setor defensivo. Paulo Miranda era o mais aplicado. Jackson e Cristian pouco produziam. Anderson Gomes tentava alguns lances individuais. Alberto estava pouco participativo.

Na etapa complementar, Robson Gomes, o preparador físico, ficou no lugar de Bonamigo, expulso no intervalo, por reclamação ao considerar que não houve a penalidade assinalada. Para mim, aconteceu. Com a saída de Alberto e a entrada de Jefferson, o Coritiba foi todo ataque, criando várias chances de gol. Jefferson, o bola sadia, fez os dois gols do empate que teve sabor de vitória.

Paraná foi grande

O Palestra Itália recebeu 23 mil pessoas. Palmeiras e Paraná realizaram um bom espetáculo. Mesmo perdendo, o Paraná não se rendeu em campo, para orgulho de sua torcida.

Dunga

Amanhã, Dunga anuncia a comissão técnica e a convocação dos jogadores que farão o amistoso contra a Noruega, dia 16, em Oslo. Essa seleção será formada por atletas que atuam no Brasil. Especulam-se nomes como Wagner, do Cruzeiro; Juan, do Flamengo; Mineiro e Ricardo Oliveira, do São Paulo; Rafael Sobis e Fernandão, do Internacional; Jadílson, do Goiás e Lenny, do Fluminense. Vamos aguardar.