Os torcedores da dupla Atletiba continuam preocupados com o que poderá acontecer nas últimas três rodadas para fechar este Brasileirão.
Os do Coritiba, de certa forma, estão mais tranquilos, pois, se o time perder para o Santos terá a chance de se recuperar contra o Cruzeiro. E, caso perca, ainda terá o Fluminense no Couto Pereira, onde tem vencido seus últimos jogos.
Já os atleticanos têm o Cruzeiro, amanhã, na Arena, onde apenas uma vitória pode trazer tranquilidade. Caso não vença, terá outras duas chances: em casa, contra o Botafogo e, fora, contra o Barueri.
Tudo isso tem levado os torcedores, meio inconformados com o histórico dos dois times neste campeonato, a questionarem essa realidade paranaense, querendo saber até quando deverão esperar para ver a dupla Atletiba brigando pelo título, ao contrário de ficar lutando simplesmente para se manter na Série A.
Prioridade paranista
E o Paraná segue a rotina de bons resultados. A vítima dessa vez foi o Campinense que além de derrotado foi parar na Série C.
É prudente esclarecer que esse bom momento está permitindo ao torcedor contar com a esperança de que 2010 será diferente daquilo que foi planejado para a retirada desse time da posição incômoda que se meteu, fora do grupo de elite do futebol nacional. E isso, caro leitor, é um compromisso que essa nova diretoria já abraçou ao assumir o cargo.
Nesse sentido, é preciso que haja uma avaliação criteriosa de quem deve ou não permanecer no grupo, que retornará ao lugar de onde nunca deveria ter saído.
Agora, não é porque o time não alcançou seu objetivo neste ano que a maioria dos jogadores tem de ser dispensada. O Marcelo Toscano, por exemplo, chegou para jogar de lateral e não agradou a ninguém. Era extremamente criticado. A partir do momento que passou a jogar como atacante, inverteu o sentido de tudo aquilo que dele se comentava negativamente e tornou-se indispensável ao Tricolor. Graças à eficiência, também do trabalho do técnico Roberto Cavalo.
Ainda sobre a garimpagem do elenco, há de se considerar como prioridade a permanência do goleiro Zé Carlos, dos alas Murilo e Fabinho, do zagueiro Luís Henrique, dos volantes Adoniram e Luís Henrique Camargo, além dos meias Rafinha e Davi, formando assim a base a ser mantida. Não podendo esquecer também as duas grandes promessas, Élvis e Bruninho.
É preciso ainda que se façam novas contratações, sem a pretensão de fazer laboratório no Campeonato Paranaense, pois já ficou provado, nos dois últimos anos, que o resultado disso é apenas lutar para não cair. É isso.
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