Jogando com três zagueiros e três volantes, o Paraná do treinador Roberto Cavalo surpreendeu o Ceará, que não esperava encontrar tantas dificuldades.
Essa estratégia, teoricamente, era para o Tricolor sair nos contra-ataques. Aconteceu, porém, que, na prática, o Paraná partiu para a ofensiva. Por vários momentos, marcou a saída de bola, dificultando as ações do time nordestino, que teve em seu meio de campo o meia Geraldo que pouco produziu, pois Luís Henrique ficou a marcá-lo individualmente, não permitindo suas evoluções no setor.
Ora, se estava tudo bem jogando com essa postura tática, fica difícil entender o porquê do recuo paranista, que não sofreu gols porque o goleiro Zé Carlos fez duas defesas sensacionais, evitando o grito da galera do Alvinegro nordestino. E quando o Tricolor retomou a postura inicial, pressionando o adversário, em cobrança de escanteio Wellington Silva marcou para o Paraná, usando a mão esquerda, como se estivesse disputando uma partida de handebol, para desconforto e desespero da equipe cearense. E o árbitro Charles Herbert Cavalcante Ferreira (AL) validou o gol, cometendo um equívoco que pode lhe custar a carreira, pois, a princípio, já foi decretado seu afastamento dos gramados, pelo menos, por este restante do campeonato.
Com relação ao jogador, desnecessário ficar aqui enumerando um amontoado de questões éticas que deveriam servir de expoente para o atleta do futebol ou de quaisquer outras categorias. Wellington Silva sabe se teve ou não intenção de bater a mão na bola, quando quis dar um "peixinho", conforme afirmou depois, em entrevista. Isso é um problema dele. É ele que deverá enfrentar e a resolver a demanda, que passa ser pessoal, pois diz respeito ao cidadão Wellington Silva o que não é pouco, em um momento em que o mundo se volta para a transparência dos valores humanos.
Enfim, essa polêmica só tomou tamanha dimensão porque o árbitro tomou para si a responsabilidade geral, validando o gol por sua conta e risco, ignorando o parecer da auxiliar Ticiana de Lucena Falcão (AL) que, no ato da infração, levantou a bandeirinha, cumprindo seu papel.
Mau futebol, bom resultado
Já o Atlético fez o que dele se esperava no primeiro minuto de jogo. Pelo menos, em nível de resultado.
Na Arena da Baixada, o Rubro-Negro enfrentou o Sport um dos condenados a cair para Segundona. Ao iniciar o jogo com Marcinho já marcando, o Furacão trouxe aos torcedores a ilusória esperança de que a vitória, naquela tarde, aconteceria com menos sofrimento. Afinal, o adversário teria de se expor em busca do empate.
O que se viu, entretanto, foi um Furacão acuado, com quase nenhuma produção ofensiva, possibilitando maior posse de bola, principalmente, na segunda etapa da partida, à equipe de Recife, quando esta teve várias oportunidades para marcar, falhando nas conclusões. Ainda bem, para a torcida rubro-negra! É isso.
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