Quando o técnico Ney Franco, do Coritiba, decidiu pelo 442, escalando os volantes Willian, Marcos Paulo e Leandro Donizete contra o Paranavaí, orientando os laterais, Fabinho Capixaba e o estreante Triguinho para ficarem mais presos na marcação, pretendia bloquear os contra-ataques dos donos da casa.
Com essa estratégia, o time coxa-branca sofreu pressão nos minutos iniciais, entretanto, com bom posicionamento, principalmente, no meio de campo, conseguiu conter o ímpeto do Vermelhinho, passando a ditar o ritmo do jogo e, na primeira oportunidade, Ramon fez a alegria da galera, tirando o zero do placar.
E tudo transcorria dentro do planejado para a equipe coxa-branca até o momento das expulsões, quando entrou em questão a arbitragem do Sr. Evandro Rogério Roman. Na primeira, o Willian nem chegou a tocar seu adversário e levou o vermelho direto. Na segunda, o Jéci foi premiado com o vermelho, depois do segundo amarelo. O problema é que o primeiro amarelo foi aplicado equivocadamente, pois o zagueiro coxa não havia cometido aquela falta. O que houve foi mais uma simulação do Danielzinho que é muito escorregadio e que se prevalece dessa leveza corporal para ir cavando faltas no transcorrer da partida. Agora, se o árbitro cai na armadilha, são outros quinhentos.
Bons tempos
O Paraná Clube está amargando os piores momentos de sua existência na história do Campeonato Paranaense, pois até agora não conseguiu sequer classificar-se no G8.
Sem querer trabalhar em cima do peso da responsabilidade, do jeito como está jogando é possível apontar que a Segundona fica logo ali o que seria uma tragédia para o Tricolor da Vila.
Quem pode responder pelo atual momento do clube? Desse clube que já foi representante único do estado na Série A do Brasileirão. Aquela boa fase, aliás, proporcionou certo comodismo, pois nada foi feito no sentido de aprimorar o desenvolvimento do futebol. O máximo que aconteceu foi acreditar que a Vila Olímpica, no Bairro Boqueirão, seria suficiente para transformar o clube no maior time do Estado. Afinal, aquele espaço era tido como o CT do Tricolor, por onde passaram treinadores da bagagem de Rubens Minelli, Vanderlei Luxemburgo, Otacílio Gonçalves, Valdir Spinosa, Sebastião Lazaroni, Antônio Lopes e Caio Júnior, o menos experiente, mas que classificou o time para a Libertadores essa façanha foi a última alegria até então dos torcedores paranistas. Bons tempos aqueles! E não se trata de saudosismo. É isso.
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