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Quando o técnico Ney Franco, do Coritiba, decidiu pelo 4–4–2, escalando os volantes Willian, Marcos Paulo e Lean­­dro Donizete contra o Para­­navaí, orientando os laterais, Fabinho Capixaba e o estreante Triguinho para ficarem mais presos na marcação, pretendia bloquear os contra-ataques dos donos da casa.

Com essa estratégia, o time coxa-branca sofreu pressão nos minutos iniciais, entretanto, com bom posicionamento, principalmente, no meio de campo, conseguiu conter o ímpeto do Vermelhinho, passando a ditar o ritmo do jogo e, na primeira oportunidade, Ra­­mon fez a alegria da galera, tirando o zero do placar.

E tudo transcorria dentro do planejado para a equipe coxa-branca até o momento das ex­­pulsões, quando entrou em questão a arbitragem do Sr. Evandro Rogério Roman. Na primeira, o Willian nem chegou a tocar seu adversário e levou o vermelho direto. Na se­­gunda, o Jéci foi premiado com o vermelho, depois do segundo amarelo. O problema é que o primeiro amarelo foi aplicado equivocadamente, pois o zagueiro coxa não havia cometido aquela falta. O que houve foi mais uma simulação do Danielzinho que é muito escorregadio e que se prevalece dessa leveza corporal para ir ca­­vando faltas no transcorrer da partida. Agora, se o árbitro cai na armadilha, são outros quinhentos.

Bons tempos

O Paraná Clube está amargando os piores momentos de sua existência na história do Cam­­peonato Paranaense, pois até agora não conseguiu sequer classificar-se no G8.

Sem querer trabalhar em cima do peso da responsabilidade, do jeito como está jogando é possível apontar que a Segundona fica logo ali – o que seria uma tragédia para o Tricolor da Vila.

Quem pode responder pelo atual momento do clube? Desse clube que já foi representante único do estado na Série A do Brasileirão. Aquela boa fase, aliás, proporcionou certo como­­dismo, pois nada foi feito no sentido de aprimorar o desenvolvimento do futebol. O máximo que aconteceu foi acreditar que a Vila Olímpica, no Bairro Boqueirão, seria suficiente para transformar o clube no maior time do Estado. Afi­­nal, aquele espaço era tido como o CT do Tricolor, por onde passaram treinadores da bagagem de Ru­­bens Minelli, Van­­der­­lei Luxem­­burgo, Otacílio Gonçalves, Val­­dir Spinosa, Sebastião Lazaroni, Antônio Lopes e Caio Júnior, o menos experiente, mas que classificou o time para a Liber­­tadores – essa façanha foi a última alegria até então dos torcedores paranistas. Bons tempos aqueles! E não se trata de saudosismo. É isso.

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