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Os fatos comprovam que o ano de 2006 foi um dos piores para o Coritiba, que teve participação ruim no Campeonato Paranaense, na Copa do Brasil e, o que é mais grave, depois de ser o melhor do primeiro turno da Série B, teve um segundo turno decepcionante, não conseguindo, sequer, ficar no G-4. Ora, o Coritiba acaba o ano com problemas políticos, sem a definição de uma equipe, com contratações que não causaram impacto e desconfiança de sua torcida – um saldo bastante negativo para um clube quase centenário. O técnico Gilberto Pereira, com pouco tempo para montar a equipe, estréia no Paranaense no próximo dia 14 contra o Rio Branco. A partida será no Pinheirão, uma vez que o time litorâneo perdeu o mando de campo.

Na outra mão, este ano começou agitado para o Atlético, que contratou Lothar Matthäus para o comando técnico. Naquela oportunidade, o marketing foi excelente e o Furacão foi manchete no mundo todo. O que ninguém esperava era que o alemão, alegando problemas particulares, fosse para o seu país e por lá ficasse. Essa atitude provocou escândalos e especulações. O então treinador atleticano acabou se demitindo via e-mail. Mesmo tendo mais prestígio como ex-jogador do que como técnico, Matthäus deixou a Baixada invicto. Já o seu substituto, Givanildo, não agradou e o Rubro-Negro perdeu tempo. Aliás, a recuperação da equipe só foi possível com a chegada de Vadão, que transmitiu confiança ao time e empolgou, em alguns momentos, seus torcedores. Principalmente, na Sul-Americana. E com sua permanência, o Furacão terá maiores chances de acertos em 2007.

Por fim, para o Paraná, 2006 foi o melhor ano de sua existência. Com poucos recursos financeiros, soube fazer parcerias interessantes, buscando jogadores que mesmo desconhecidos, consagraram o Tricolor, novamente, como campeão paranaense. No Brasileirão, classificou-se para a Libertadores. De volta à Vila Capanema, ajustou suas finanças e resgatou a auto-estima de seus torcedores. Mesmo com o título estadual, o técnico Barbieri foi embora, alegando incompatibilidade com o departamento de futebol. Seu substituto, Caio Jr., teve dificuldades iniciais, mas recebeu apoio, principalmente, do presidente Miranda e, assim, o Tricolor decolou ganhando prestígio e respeito em nível nacional. A equipe paranista perdeu vários jogadores, porém a diretoria do clube promete um grande time para as competições de 2007.

Ronaldinho

Mesmo não tendo o desempenho esperado na Copa da Alemanha, Ronaldinho Gaúcho continua sendo um grande jogador dentro e fora de campo. Ao lançar o Instituto Ronaldinho Gaúcho, o atleta mostra toda sua solidariedade e gratidão ao estado que o revelou. Ronaldinho não foi o primeiro jogador de futebol a ter esse tipo de atitude, mesmo assim merece ser parabenizado pela preocupação com os jovens. Você está certo ao dizer que esse foi o maior título de sua vida, Ronaldinho. E realmente o foi.

Um feliz ano-novo para todos!

dionisio@gazetadopovo.com.br

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