Coritiba e Atlético iniciaram o clássico com táticas semelhantes. Neste caso, quem tem mais possibilidade da vitória é a equipe que apresenta maior variação de jogadas.

CARREGANDO :)

Pelo lado coxa, Carlinhos Paraíba, que sempre aparece como referência, teve dificuldade na armação, pois Valencia fez marcação impecável. No ataque, Keirrison, em uma única chance, cabeceou fraco; Ariel, por sua vez, pouco tocou na bola.

Já no Rubro-Negro, Netinho não conseguiu apoiar e o meia Ferreira não armou jogadas. Conseqüentemente, Rafael Moura e Pedro Oldoni não tiveram chances de chutar a gol. Aliás, o único chute aconteceu numa cobrança de falta do volante Fernando – o que justifica a inexistência de gol no primeiro tempo.

Publicidade

Diferentemente da etapa inicial, o jogo exibiu nova dinâmica na fase complementar e o Coritiba foi salvo pelo travessão, em um cabeceio de Rhodolfo. Em outro cabeceio, entretanto, Rafael Moura mexeu no placar, forçando o Alviverde jogar mais ofensivamente, dando o contra-ataque ao Atlético. O Furacão, quando estava melhor, sofreu o gol de empate marcado por Ariel, que caiu no gosto da torcida coxa-branca.

Fechou, assim, a história de mais um Atletiba, que apontou como destaques positivos Thiago Silvy, Leandro Donizete e Ariel, pelo Coritiba. Na outra mão, Rafael Moura, do Atlético, fez sua melhor partida, mas perdeu a chance de ficar calado no término do jogo, quando rompeu com a ética e analisou o posicionamento de seus companheiros, assinalando erros. Ora, isso é inadmissível! Essa não é a função que lhe cabe, a menos que alguém tenha passado a ele uma procuração para exercer tal papel – o que duvido muito. Lamentável!

Tricolor sai do caos

Pela volúpia do início do jogo até a saída do gol de Ricardinho, a impressão que se tinha era de uma vitória tranqüila sobre o Criciúma. Não foi por aí. A equipe catarinense chegou ao empate, ainda no primeiro tempo, na falha da barreira, que saltou. O goleiro Mauro não pode ser responsabilizado pelo gol, embora tenha recebido, injustamente, os apupos da torcida. Aliás, ele fez duas grandes defesas. O Tricolor, no entanto, não se abateu, e só não ampliou o placar por não finalizar bem.

Na volta do intervalo, Paulo Comelli adiantou seus alas, com Giuliano atuando praticamente como terceiro atacante, fazendo o segundo gol do Tricolor da Vila, justificando o apelo da torcida para que fosse o titular. Para fechar a boa apresentação, o atacante Éder marcou o terceiro. O trabalho do técnico começa a aparecer significativamente, com cinco vitórias em casa, apontando para um amadurecimento real do grupo. Ele se aproxima daquilo que muitos acreditavam impossível: evitar o Tricolor na Terceirona.

Publicidade