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A vitória do Atlético no clássico contra o Paraná Clube aconteceu dentro da maior normalidade e na escala do que estava previsto. Nenhuma surpresa, portanto.

O time do técnico Wágner Velloso, neste campeonato, jamais conquistou o privilégio do favoritismo. Ao contrário do Rubro-Negro, que mesmo deixando a desejar em alguns jogos, sempre foi a equipe que trabalhou focando a liderança e se mantendo nela. Daí, a possibilidade de levantar a taça de 2009.

Quanto ao último encontro entre essas duas equipes, Geninho tinha consciência de que teria de contar com o sucesso nessa partida, pois seu próximo adversário será o Coritiba, que perdeu para o Iraty por 1 a 0. Para tanto, o técnico atleticano manteve o mesmo time do jogo passado e teve a felicidade de ver acontecer com seu time o que todos os treinadores desejam que ocorra com as equipes que comandam: fazer o gol logo de início, o que de certa forma traz, no mínimo, um transtorno emocional ao adversário, que quase sempre vem para sair nos contra-ataques – o que não foi o caso do Paraná Clube.

Nesse sentido, o Tricolor foi uma exceção, porque começou a partida com Lenílson e Peterson como atacantes, com Bruninho sendo o responsável pelas armações das jogadas, além da chegada dele como um terceiro atacante também. O que na prática não funcionou, prova disso é que ele foi substituído por Wando.

Por outro lado, o Furacão, que terminou os primeiros 45 minutos vencendo por 2 a 0, teve a merecida tranquilidade na segunda etapa e fez o terceiro gol com Wallyson, só para deixar a casa arrumada e sem problemas.

Embora tenha sido derrotado, o Paraná Clube fez um bom jogo – o que valoriza a vitória atleticana. E mais: aquele discurso de que o Furacão teve sorte é conversa fiada. Não me canso de repetir que no futebol o que fica na história é o resultado. Mesmo porque um placar de 3 a 0 dispensa comentário.

Haja coração!

E lá pelo Couto Pereira, o bicho pegou para o Verdão, que não teve competência para se livrar do esquema armado pelo técnico do Iraty, Enéas Camargo. E o pior é que acabou perdendo a partida, complicando de vez a sua pretensão de conquistar o bicampeonato, no ano do centenário do clube. Pelas reações expressadas pela torcida coxa-branca, a continuidade do técnico Ivo Wortmann está ameaçada, pois os torcedores não entendem o porquê dessa oscilação entre bons e maus resultados, além das constantes mudanças no time – o que de certa forma transmite insegurança a todos.

Para o desespero ainda maior dos torcedores alviverdes, o Jotinha venceu o Cianorte e deixou de correr por fora, como eu vinha alertando há tempos, para ultrapassar o Coritiba e assumir a vice-liderança a duas rodadas para o término do campeonato. Haja coração!

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