O Coritiba chega à quarta derrota, neste Brasileirão, jogando contra o Corinthians e seus torcedores começam a questionar a qualidade técnica do time alviverde – o que não poderia ser diferente.

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Essa insatisfação que se tem despontado ainda que, timidamente, é consequência da frustração da perda do bi-campeonato paranaense e de uma expectativa criada em torno do ano do centenário do clube, quando ao torcedor foi prometido reforços e a garantia de bons tempos.

Nada disso, no entanto, foi possível se realizar. Na demanda regional, o Verdão teve que se contentar com o terceiro lugar. A única saída era apostar todas as fichas na Copa do Brasil, o que foi feito de prontidão.

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Enquanto enfrentou adversários de Segunda Divisão fez um bom trabalho. Além disso, venceu também ao Holanda, do Amazonas, que não disputará nem a Série D.

Quando, no entanto, teve que se confrontar com equipes da Série A, foi desclassificado também da Copa do Brasil pelo Internacional. Assim, a situação ficou crítica, o torcedor assistiu a tudo, a mídia registrou e o futebol paranaense mais uma vez perdeu a oportunidade de conquistar um título de maior representatividade.

E como se não bastassem tantos desencontros, a festa da comemoração dos 100 anos (12/10/09), cantada em todos os ritmos, vem-se minimizando a cada jogo perdido.

Na mão oposta, o Atlético arrasa sua torcida, levando um passeio de seu xará mineiro, perdendo de goleada, numa partida escandalosa, principalmente, porque o jogo aconteceu na Arena da Baixada, aonde seus adversários sempre chegavam temerosos. Neste ano, no entanto, perdeu-se esse receio (ou respeito?), pois o Rubro Negro tomou, em média, três gols por partida.

Para se ter uma ideia do estrago desse último jogo, o Furacão, além de perder a partida, perdeu também seu treinador, que resolveu entregar o cargo em caráter irrevogável.

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Agora, a diretoria do Atlético deve ter consciência de que o problema do clube não será resolvido com a saída do técnico, pois essa questão ultrapassa o limite do comando para atingir em cheio a falta de contratação eficiente que supra as necessidades reais do grupo.

E mais: tudo tem que começar a partir do próximo jogo contra o Sport no Recife que, cá entre nós, é uma parada indigesta, porque o time pernambucano vem de uma vitória significativa contra o Flamengo. Naquela oportunidade perdia por 2 a 0 e virou para 4 a 2. E é isso que espera pelo Furacão.

Resta, portanto, à dupla atletiba buscar a superação de suas deficiências técnicas e segurar a onda para não cair na Segunda Divisão. É isso.