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O Coritiba entrou para o G-4. Os quase 12 mil torcedores – público de Primeira Divisão – que foram ao Couto Pereira incentivar o Coxa, vibraram com a bravura do seu time. Ganhar do CRB jogando no Couto em tese é obrigação, só que hoje o futebol da Segunda Divisão está nivelado. O time alagoano, com bom toque de bola e boa postura tática, em alguns momentos, deixou os torcedores do Verdão preocupados.

O técnico Bonamigo sabia que o empate teria sabor de derrota, portanto, escalou sua equipe ofensivamente. Diferente dos outros jogos, Rodrigo Mancha e Jackson foram os volantes. Cristian e Caio, os meias que se aproximavam dos atacantes Alberto e Anderson Gomes. Dessa forma, o Coritiba venceu com gols de Anderson e Cristian. Nilson Sergipano descontou, mas o time alviverde sempre esteve mais próximo de ampliar do que o time alagoano de empatar. Sem mencionar a penalidade não assinalada pelo árbitro Pablo dos Santos (RJ). Ele estava tão próximo do lance que quase leva o carrinho junto com Cristian.

Grande vitória tricolor

Pelo o que o Paraná apresentou nos últimos jogos, a torcida esperava a vitória em cima da boa equipe do Goiás que vinha de uma seqüência de resultados positivos e prometendo complicar o Tricolor. Foi uma vitória difícil, mas convincente. O Paraná jogou com velocidade usando bem os alas, a zaga, comandada por Neguette, o melhor da partida, não deu espaço ao ataque goiano. Pierre e Batista, além de marcarem, saíram para o jogo. Sandro, Cristiano e, principalmente, Maicosuel tiveram oportunidades para marcar. Mas, quando não finalizavam para fora, o goleiro Harlei, o melhor da equipe esmeraldina, defendia. Por outro lado, o goleiro paranista, Flávio, não fez, se quer, uma defesa.

No intervalo, o técnico Caio Jr. trocou, acertadamente, o zagueiro Emerson pelo meia atacante, Joelson, pois com a expulsão de Galeano, a equipe goiana ficou com um jogador a menos. Para o desespero do treinador, Joelson permaneceu em campo apenas 9 min, também foi expulso. O técnico tricolor, acreditando na vitória, fez a última substituição: saiu Cristiano e entrou Henrique que, com competência, fez o gol da vitória paranista. Tricolor bonito na parada!

Quando o empate é frustrante

Nos primeiros 45 minutos, o Palmeiras foi melhor. Mas não marcou, porque além de Roger e Edmundo finalizarem mal, o goleiro Cléber esteve, mais uma vez, em grande performance. O meio campo atleticano marcava mal, os alas não apareciam para o jogo, não havia saída rápida nos contra-ataques e tudo indicava que o gol do Palmeiras era questão de tempo. Mas, nem sempre quem está jogando melhor faz gol. É como diz o manjado dito popular "quem não faz, toma". Quem inaugurou o placar foi o Atlético com Denis Marques.

Na etapa complementar, já era esperado o sufoco palmeirense, mas em saída rápida, Davi Ferreira driblou a zaga adversária e, na disputa com o zagueiro alviverde, o rebote foi do iluminado da noite – Denis Marques – que fez seu segundo gol. O Furacão ficou com grande chance de sair vitorioso, mas Paulo Baier e Neto Baiano estragaram a festa atleticana, quando empataram para o Palmeiras que teve chances para virar. É, o resultado final foi frustrante para o Atlético!

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