Sem vencer há cinco jogos, o Atlético parecia que desta vez acabaria com o jejum. O time de Antônio Lopes, com boa postura tática, complicou a equipe de Recife, que não esperava ver o Atlético dessa forma. Lopes dava a entender que jogaria no 3–5–2.

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Quando a bola rolou, no entanto, o Furacão ficou somente com Marcelo como atacante, com Dinei no meio-de-campo, ao lado de Ferreira, jogando, portanto, no 3–6–1. Assim, com saídas rápidas, o Rubro-Negro paranaense apresentando-se bem, além de não proporcionar espaços ao Sport, foi criando oportunidades até que Dinei, chegando de trás, com velocidade, inaugurou o placar. E o Atlético estava tão bem que o segundo gol era apenas uma questão de tempo, o que acabou acontecendo com Marcelo. E mais: quem assistiu ao primeiro tempo jamais poderia imaginar que o Sport diminuiria a vantagem atleticana com tanta facilidade. Acredito que Lopes, ao saber que o Sport trocaria um zagueiro por um atacante, pediu mais atenção da defesa, o que não aconteceu, porque, em menos de um minuto, o Sport marcou, na falha de posicionamento da defesa atleticana. E, a partir daí, o Atlético foi só vacilo, permitindo ao time do técnico Geninho a virada. Ao final da partida, os jogadores atleticanos afirmaram que sofreram o primeiro gol muito cedo e que os outros dois gols surgiram de bola parada. Ora, não existe tempo certo para levar gol. E da forma que disseram, até parece que bola parada não faz parte do jogo. Isso não é argumento. É uma falácia. Agora, atribuir a Lopes toda responsabilidade da derrota é muito simples. É preciso admitir, entretanto, que o Atlético não tem demonstrado capacidade técnica.

Hamilton destruindo tabus

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O bicampeão de F-1, Fernando Alonso está incomodado com seu calouro, Lewis Hamilton, pois não esperava que o inglês batesse de frente com ele e também com Ron Dennis, a ponto de perder seu senso ético e esportivo, retardando em 10 segundos sua saída do pit stop, prejudicando seu companheiro de equipe, em busca da pole. O tiro, porém, saiu pela culatra e houve as punições: Afonso largou em 6.º e a Mclaren não somou ponto para o mundial de construtores. E Hamilton, com manobras perfeitas, venceu o GP da Hungria, de ponta a ponta, continuando líder com 80 pontos. E pelo que fez até agora, mesmo que não conquiste o título, já entrou para a história desse esporte como fenômeno, assim como Tiger Woods, o supercampeão de golfe, para desespero de quem não acredita na força do talento, independentemente da etnia.