Amanhã, o Coritiba entra em campo, na Arena Joinville, contra o Náutico para fazer seu primeiro jogo do segundo turno e, sobretudo, para cumprir sua última partida sob o efeito da suspensão recebida do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva por conta daquele fatídico 6 de dezembro, quando o Verdão amargou o retorno à segunda divisão. Punição, aliás, inédita em nosso futebol.

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Naquela hora, no entanto, prevaleceu o bom senso dos dirigentes alviverdes que, acertadamente, mantiveram no comando técnico o competente treinador Ney Franco. Este recebeu várias propostas prontamente recusadas, mostrando que agora a prioridade dele, depois da conquista do Campeonato Paranaense, é levar o Coritiba de volta à Série A.

Para atingir tal objetivo, mesmo cometendo alguns equívocos, Ney Franco soube administrar a equipe que chegou a estar na liderança, fechando o primeiro turno na terceira colocação. Há de se valorizar esse trabalho realizado até aqui, afinal o time continua no G-4 da alegria.

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Agora, analisando a última demanda, quando foi derrotado pelo Guaratinguetá, o Coritiba que, até os vinte minutos iniciais, teve boas oportunidades de gol, principalmente a com o atacante Marcos Aurélio, que finalizou na direção do goleiro.

Na mão oposta, o meia Enrico recebeu um passe do Rafinha na cara do gol, finalizando por cima do travessão. Após esse lance, mesmo com limitações, os donos da casa que até então respeitavam (ou mediam o grau da febre?) os visitantes, ficando atrás da linha da bola, quando perceberam que o bicho não era tão feio quanto parecia, partiram para cima, fechando o tempo inicial em 1X0 numa cobrança de falta do zagueiro Everton.

Diante desse quadro, pensando em inverter o marcador, Ney Franco deixou o lateral Ângelo – que não atravessa boa fase – no vestiário, promovendo a entrada do segundo volante Marcos Paulo. Este trouxe mais qualidade técnica ao setor e, nem assim, foi suficiente para melhorar o rendimento da equipe. Não renderam também Triguinho e Leonardo. Este até justifica a pouca produção, pois chegou recentemente precisando de um tempo para adaptação.

Fiquei, aliás, sem entender o posicionamento do Verdão, depois das substituições. Acredito, enfim, que o próprio técnico Ney Franco também se decepcionou, pois o time em nada melhorou. Pelo contrário, caiu de produção, fazendo a pior apresentação no segundo tempo de uma partida neste campeonato. É hora de buscar a afirmação. É isso.