A Ponte Preta jogou no 3-6-1. Para enfrentar esse sistema tático, o atacante, mais adiantado, deve posicionar-se no zagueiro da sobra. No entanto, não foi isso que aconteceu. Keirrison voltava para buscar a bola, facilitando sua marcação.
Assim que o time campineiro fez 1 a 0 com Everton, e com o gramado em condições impraticáveis, as dificuldades para o Coritiba aumentaram ainda mais: a Macaca retraiu-se e os jogadores alviverdes, erroneamente, tentavam o drible em vez de lançar a bola para área.
Acreditando na vitória, o técnico René Simões voltou para o segundo tempo com Túlio no lugar de Henrique Dias e, na seqüência, substituiu Caíco pelo atacante Hugo. Desta forma, o Coritiba desenvolveu melhor seu futebol e empatou com o zagueiro Henrique, chegando à vitória com Keirrison, que melhorou seu desempenho na etapa complementar.
Pela segunda vez consecutiva, o Verdão consegue inverter o placar e garantir a vitória. Simões que tem acertado em suas substituições, está desenvolvendo um bom trabalho e já conquistou o respeito da torcida. Inclusive, a chuva e o frio não impediram que os torcedores, após o jogo, permanecessem no estádio e aplaudissem a equipe coxa-branca.
Cruzeiro merecia a vitória
Após o gol de Gustavo, o Atlético criou em seus torcedores a expectativa de que poderia vencer o Cruzeiro. Mesmo com a entrada de Valencia, ao lado de Alan Bahia e Claiton, o Rubro-Negro apresentou os mesmo erros da derrota para o América e cedeu o empate ao time mineiro.
A partir do gol cruzeirense, o Furacão se perdeu: ao invés de sair trabalhando a bola, os zagueiros Danilo e Gustavo faziam lançamentos da defesa para o ataque, o que facilitou o trabalho da zaga adversária.
O técnico Lopes, não satisfeito com o desempenho de Dinei, o substituiu por Pedro Oldoni, que com oportunismo deixou sua marca virando o placar. Por outro lado, o Cruzeiro, que apresentou um melhor futebol, chegou ao empate. Esta partida comprovou que não existe justiça no futebol!
Josiel + Vinícius Pacheco
Não adianta argumentar que marcou bem, perdeu gol e que teve uma única falha. No futebol, um vacilo oportuniza o gol.
Foi o que aconteceu no jogo entre Paraná e Internacional: Alexandre Pato recebeu a bola livre de marcação e marcou para o Colorado. O técnico tricolor, Gílson Kleina, acreditou que Vandinho seria o parceiro ideal para o artilheiro Josiel. Contudo, na dinâmica do jogo, Vandinho não atacou e nem marcou, deixando Josiel isolado.
Na verdade, o Tricolor só melhorou com a entrada de Vinícius Pacheco, que teve a chance do empate. Acredito que Kleina vai manter o atacante na equipe, pois as melhores atuações paranistas foram com dupla Josiel e Vinícius Pacheco.
dionisio@gazetadopovo.com.br
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