Clássico da definição

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O Atletiba deste domingo é muito mais importante para o Atlético, pois este precisa da vitória para diminuir a diferença dos quatro pontos que o separa do Coritiba.

O técnico atleticano Antônio Lopes não terá o meia atacante Tartá que cumpre suspensão au­­tomática. A volta, porém, do zagueiro Rhodolfo e do lateral esquerdo Márcio Azevedo pode ser um trunfo para o Furacão, pois esse lateral tem apresentado bom desempenho, principalmente, no apoio ao ataque. Somando-se a ele, o setor de meio de campo está bem entrosado, com o volante Valencia que é um exímio marcador – o que facilita as incursões do Alan Bahia, do Netinho e, provavelmente, do Chico que deve ser o substituto do Tartá.

Nas demais posições, o Dele­­gado deve manter aqueles que iniciaram o último jogo contra o Rio Branco. Além disso, Paulo Baier pode ser aproveitado no segundo tempo da partida, pois, afinal, não participa de uma jornada há mais de um mês.

Já pelo lado do Coritiba, o técnico coxa-branca, Ney Franco tornou-se sócio do clube, atitude que não só aponta o grau de comprometimento deste com o time por que responde, mas também registra a sensibilidade – o que comove a torcida coxa.

Quanto à escalação, o comandante alviverde guarda segredo a sete chaves. Vamos a algumas possibilidades: pelo que não produziu ainda o lateral direito Fabinho Capixaba, ele pode até perder a titularidade para Rodri­­go Reffner, pois este, de todos os que atuam nesse setor, é o que marca melhor.

Ora, partindo do princípio de que o empate é um bom resultado, essa possibilidade pode se concretizar, principalmente, se o esquema tático for o 4–4–2.

Outra interrogação está na zaga em função do problema muscular do Pereira. Caso esse zagueiro não reúna condições, Lucas Mendes é a primeira opção. Ou ainda: se Pereira tiver apto para jogar, pode ocorrer a utilização do esquema 3–5–2. Nesse ca­­so, Renatinho, independentemente da boa apresentação na partida anterior, ficaria no banco.

Nessa mesma esteira de análise, encontra-se o atacante Bill que, mesmo com os dois gols assinalados contra o Nacional, continuará na suplência, pois o Ariel é titular e quem faz gol nesse clássico consagra-se com a galera. É o caso do gringo e do Marcos Aurélio. Este, para quem não se recorda, fez o ter­­ceiro gol aos 47 minutos do segundo tempo, no Atletiba, pelo campeonato brasileiro do ano passado, dando a vitória ao time do Alto da Glória no jogo realizado no Couto Pereira. Agora, há também o outro lado da moeda: aquele que não atua bem nesses confrontos acaba por perder a credibilidade com sua torcida. É isso