O Coritiba jogou bem, mas na hora de fazer o gol faltou tranqüilidade. Nessa altura do campeonato, tinha de ter vencido. Mas empatou em 1 a 1 com o Náutico.

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Se o time do Alto da Glória estivesse mais bem classificado, seria um resultado, de certa maneira, aceitável, porque a equipe do Nordeste possui bons jogadores. Mas como o jogo era em casa, os 20 mil coxas-brancas que foram incentivar sua equipe acreditavam na vitória.

Isso só não aconteceu porque, realmente, não era o dia de Edu Sales, que em baixo do gol chutou no travessão. A vitória esteve no pé direito do atacante. Ao invés de ele dar um toque sutil e sair para o abraço, quis estufar a rede.

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Houve mais duas bolas na trave com Batatais e Cristian, e ainda um pênalti em André Nunes não marcado pelo árbitro Vinícius Costa (RS). Amanhã, em Natal, o Coritiba enfrentará o América, mais um concorrente direto. Se vencer, o sonho continua. Mas se perder...

Furacão bonito na parada

Quando o técnico Vadão chegou ao Atlético, a preocupação era tirar o time das últimas posições, já que o fantasma do rebaixamento rondava o time paranaense. O treinador foi acertando a equipe. Primeiramente, definiu o esquema tático. Depois, pouco a pouco, foi recuperando a auto-estima do grupo.

Marcos Aurélio e Michel, por exemplo, que foram preteridos por Givanildo, graças a esse trabalho, são titulares imprescindíveis dentro da estrutura tática montada pelo excelente treinador atleticano. E o resultado está aí: hoje a equipe está classificada para a semifinal da Sul-Americana e com chance de chegar a Libertadores – mostra de renovação.

Sem falar da efetivação de Dênis Marques, que está sendo destaque em nível nacional, com possibilidade de ser convocado pelo técnico Dunga e até de ser transferido para o futebol europeu. É, deu a volta por cima!

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Agora, pelo excelente momento por que passa o Atlético, vencer o Vasco não foi surpresa. O inusitado foi a maneira como aconteceram os 10 gols – uma média de um a cada 9 minutos –, um teste para os corações dos rubro-negros e dos vascaínos. Ou ainda uma verdadeira prova dos nove do encontro desses dois times que, mais uma vez, fazem chover gols, para a alegria de suas torcidas.

Nessa partida, houve gols de diversos tipos: de cabeça, de fora da área, de bola parada, de zagueiros, de ala e de centroavante repetindo a dose. Enfim, uma verdadeira exposição da arte esportiva, que mexeu com a pulsação até do mais calmo torcedor. Uma emoção inenarrável.