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O São Caetano jogou desfalcado e o Coritiba acreditou que o time do ABC ficaria na defesa para sair em contra-ataques. Ledo engano! Jair Picerni, técnico do Azulão, orientou sua equipe para marcar a saída de bola. Os alas Peter e Cláudio trabalhavam bem pelas laterais e os volantes Luís Alberto e Glaydson tinham liberdade para armar e finalizar jogadas. Além disso, anularam os meias alviverdes Diogo e Pedro Ken. Será que o técnico Macuglia não percebeu que seu meio-de-campo estava mal posicionado? O time usou a chamada "ligação direta": A bola era lançada da defesa para o ataque sem a participação do meio e, normalmente, quem perde o duelo neste setor, perde a partida. Para o segundo tempo, Anderson Gomes foi substituído por Gustavo, mas o Coritiba continuou sem padrão de jogo e o São Caetano fez o gol da vitória com Pedro Júnior. Macuglia tentou reagir com Douglas Silva no lugar de Juninho. Ora, o que esperar do ala Douglas Silva na posição de volante? A melhor opção seria Hugo no lugar de Juninho. Desta forma, Pedro Ken seria o segundo volante e a equipe ficaria com três atacantes. Macuglia poderia, ainda, colocar Hugo no lugar de Diogo, ao invés de Dinei. Assim, o Coritiba, que estava perdendo, poderia pensar pelo menos no empate. O que não seria um resultado ruim, pois o São Caetano foi melhor. O Coritiba é o 12.º na tabela e, com os investimentos que foram feitos, não dá para entender como a equipe não está no G4.

Resultado com participação da arbitragem

O técnico são-paulino, Muricy Ramalho, ao escalar três atacantes, entendia que seria mais fácil chegar ao gol da equipe paranista. Por outro lado, Pintado, técnico tricolor, escalou três zagueiros e o time do Morumbi não encontrou facilidades. O ala esquerdo Jorge Wagner era quem iniciava as jogadas são-paulinas. Entrava pela diagonal, ficava livre de marcação e acionava o ataque de sua equipe. Embora o time paulistano tivesse maior posse de bola, quem teve o gol à sua mercê foi o Paraná Clube, que, no fim do primeiro tempo, perdeu um gol incrível com Vinícius Pacheco. Na etapa complementar, o Tricolor do Morumbi preocupou o técnico paranista, que substituiu Joélson e Vinícius, pois não atuaram bem, por Vandinho e Éverton. Logo em seguida, o árbitro Leonardo Gaciba assinalou um pênalti inexistente do goleiro Marcos Leandro no atacante Aloísio, convertido por Rogério Ceni. Vale lembrar que, no ano passado, o Paraná foi prejudicado diversas vezes por erros de arbitragem. Apesar de enfrentar o São Paulo de igual para igual, certamente, o lance abalou a equipe paranista.

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