Vencer o Adap Galo, na Arena, parecia tarefa fácil para o Furacão, que vinha de goleada contra o Roma. Por outro lado, o técnico do Galo, Itamar Bernardes, com o chocolate que levou do Norusca, pela Copa do Brasil, fechou sua equipe e o Atlético se deu mal.
Jogando no 352, o Galo dificultou o Rubro-Negro, porque este insistia em jogar por dentro. E os alas pouco apareciam no apoio. Ora, é sabido que, quando se joga contra uma equipe fechada, deve-se explorar as laterais. Em compensação, nos contra-ataques, o time de Maringá poderia ter aberto o placar, porque oportunidades apareceram.
Para a fase final, Vadão trocou Cristian por Evandro. Liberou mais Alan Bahia e Ferreira passou a armar as jogadas. Com isso, o Atlético saiu na frente com Dênis Marques. E, ao contrário do primeiro tempo, o Furacão perdeu vários gols. Quando tudo parecia decidido, no apagar das luzes, Adriano empata, em uma jogada em que o Galo insistia desde o início, no contra-ataque.
Será que não está na hora de Vadão rever sua escalação, uma vez que a variação tática tem sido o 442 para o 352, com um dos volantes exercendo a função de zagueiro? Esse sistema não tem dado samba. Fica claro que, quando ele troca um volante por um meia, o Atlético melhora o rendimento. Então, por que insistir com três volantes?
Contra o Caxias, a última chance
Com um golaço, de bicicleta, Douglão fez 1 a 0 para o Coritiba. Mesmo assim o time do Iguaçu não se entregou. Manteve-se com duas linhas de quatro e dificultava para o Verdão que, ao invés de trabalhar a bola, no meio-de-campo, insistia em fazer lançamentos diretos da defesa para o ataque.
É claro que isso facilitou o trabalho defensivo do time de União da Vitória, que várias vezes fez a chamada "linha burra", deixando o ataque do Coritiba em constante impedimento. A única vez que Ozéia realizou a jogada certa, chegou à linha de fundo e cruzou para Edmílson ampliar o placar. Mas para desespero da torcida coxa, o Iguaçu empatou a partida e, por muito pouco, não saiu com a vitória, porque seu treinador Bianchini foi ousado, chegando a jogar com três atacantes. Em contrapartida, Macuglia não conseguiu, ainda, dar padrão de jogo ao time (até quando?), e ao substituir, tem sido cobrado pelos torcedores e pela diretoria. Aliás, pelas declarações do Dr. Vialle, se não vencer o Caxias, na próxima quarta-feira, Macuglia pode procurar outro time para treinar.
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