Vencer o J. Malucelli era uma questão de honra para o Coritiba, por estar com aquela derrota da fase de classificação atravessada na garganta – o que é perfeitamente natural.

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Ora, o time do Alto da Glória, jogando em casa e liderando a competição estadual, tinha mais é que pensar assim, uma vez que a vitória o garantiria na ponta da tabela e estaria totalmente independente de outros resultados.

Na mão oposta, na vice-liderança, o técnico Leandro Niehues, treinador do Jotinha e conhecedor dos pontos altos das jogadas alviverdes, estabeleceu como prioridade a marcação nas alas onde Ivo Wortmann tem escalado Ramon e Carlinhos Paraíba que, até então, exerciam outras funções. Sem se esquecer, é óbvio, de Marcos Aurélio, que tem feito gols nos últimos jogos e de Marcelinho Paraíba, seu companheiro no ataque.

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Nesse sentido, procedeu a pretensão da equipe de Niehues que igualmente lutou para se tornar líder nesta rodada (a diferença é de apenas um ponto em relação ao Coxa) e que venceu o Atlético, na Arena da Baixada, obrigando o Furacão a dar adeus aos dois pontos de bonificação conquistados por ser o melhor da primeira fase.

Quando o árbitro Héber Roberto Lopes autorizou o início da partida, percebeu-se que o J. Malucelli, sem a bola, ficaria no 3-5-2, mesma tática do Coritiba. Ao atacar, porém, transformou-se no 4-3-3, com Bruno Batata, Daniel e Oliveira. Essa postura obrigou o time coxa a ficar com o volante Douglas Silva mais retraído, para que Rodrigo Mancha ficasse na sobra.

A rigor, o Coritiba também chegou somente uma vez com Marcos Aurélio, que finalizou mal. E o empate sem gols retrata bem a produção das equipes no primeiro tempo.

Na volta para a fase final, Ivo Wortmann substituiu Ramon, entrando Márcio Gabriel. Até aqui, tudo certo. Quando, no entanto, Guaru entrou no lugar de Renatinho, a torcida discordou do técnico à moda dela.

Ivo Wortmann parecia não querer desistir mesmo, pois realizou mais uma tentativa para buscar a vitória: trocou Douglas Silva por Ariel na expectativa de que, dessa vez, ele fizesse o gol. Mas nada. Ainda não foi neste jogo. Aliás, pelo investimento feito, até agora ele não justificou sua contratação.

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Uma coisa é certa: o que fica absolutamente claro neste final de partida é que o Jotinha, de novo, demonstra que os bons resultados não são por acaso e que continua no páreo, acreditando ainda na possibilidade da conquista do título. É isso.