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Hoje, no jogo contra o Vas­­co da Gama, Ageu Gonçalves, auxiliar-técnico do Paraná Clu­be, terá a missão de comandar o Tricolor em substituição ao demissionário Sérgio Soares.

Para obter sucesso nessa empreitada, Ageu Gonçalves pre­­cisa melhorar o posicionamento do volante de contenção, Adoniran, pois no jogo contra o América-RN, ele ficou mais aberto pelo lado esquerdo. Essa postura prejudicou o desempenho do segundo vo­­ lante, João Paulo, que jogou centralizado, mas não foi suficiente para conter o volume de jogo do time nordestino, que teve um jogador a mais no meio de campo.

João Paulo, aliás, pode perder a posição para Kléber ou Luís Henrique, pois o Paraná marcou equivocadamente. Caso aconteça a mesma situação no jogo de logo mais em São Januário, um dos zagueiros tem de acompanhar o atacante que volta para buscar a bola para não sobrecarregar o meio de campo. Naquela oportunidade a que me refiro, isso não aconteceu.

Linha de frente

Já no ataque, pelos treinamentos da semana, Wellington Sil­­va iniciará a partida como parceiro do Rafinha, medida acertada do técnico interino Ageu Gonçalves. Afinal, o rendimento do Wellington Silva tem sido melhor que o do Adriano e do Alex Afonso.

Partindo da premissa de que a vitória coloca o time carioca na ponta da tabela de classificação, a ideia do empate não pode ser descartada pelo Tri­color, que ainda vive o fantasma do rebaixamento para a Série C.

Fala pouco e joga muito

Quando Dorival Júnior, ex-técnico do Coritiba, indicou o volante Leandro Donizete para o time coxa-branca, vindo da equipe da Ferroviária de Araraquara, que disputa a Terceira Divisão do futebol paulista, pairou no ar certa dúvida sobre a capacidade do novo contratado que, além do Cam­peonato Paranaense, disputaria o Brasileirão, na Série A.

Ora, depois de permanecer dois anos na Segundona, a torcida coxa esperava contratações que causassem mais impacto, de jogadores mais conhecidos. Daí a polêmica inicial envolvendo Leandro Donizete.

Com o passar do tempo, Leandro Donizete tornou-se um jogador indispensável ao Coritiba, com atuações de alto nível que fazem dele um dos jogadores mais regulares desse Brasileirão, apresentando boa marcação, com qualidade técnica para iniciar as jogadas.

Há, no entanto, quem o considere muito introvertido, pois dificilmente concede entrevista. Possivelmente lhe falta um marketing pessoal para que seu futebol venha ter maior reconhecimento, pois fala pouco, mas joga muito. É isso.

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