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E não é que o time das Alagoas resolveu engrossar contra o Verdão? Mesmo com algumas limitações o CRB não se intimidou com o Coritiba, que acreditou, a exemplo dos jogos contra o Marília e Brasiliense, que venceria nos contra-ataques os alagoanos, fora de casa.

Pensando assim, René Simões manteve os três zagueiros, com Pedro Ken atuando de ala direita, perdendo aí sua liberdade de movimentação. Já no meio-de-campo, sem Veiga, a opção foi por Careca que, ao lado de Ricardinho e Caíco, errou muitos passes e não rendeu o suficiente para que o Coritiba tivesse mais posse de bola.

Por outro lado, o CRB, que luta para não cair, superou suas limitações técnicas por meio de uma força de vontade extraordinária, apertando a marcação, sufocando o Coritiba até chegar à vitória por 1 a 0. O que ficou de bom tamanho, pois o prejuízo poderia ser bem maior se não fossem as boas intervenções do goleiro Edson Bastos.

Esse resultado causa um certo desconforto, é claro. O Brasileirão, no entanto, prossegue e o Coxa não pode parar também; principalmente, porque permanece na liderança à distância de quatro pontos do vice-líder e a seis do quarto colocado.

O que não cabe agora é desespero. Cabem, porém, objetividade, determinação e estratégia relevante para voltar definitivamente à série A. É isso.

Vitória da insistência

Como já era esperado, o Atlético iniciou o jogo pressionando o Vasco, que soube conter o ímpeto do Furacão. O time da casa insistia pelo meio da área, facilitando o trabalho da defesa vascaína. Foi um primeiro tempo sem emoção, sem criatividade e com muitas faltas, frustrando o torcedor na Baixada.

Para a etapa complementar, o jogo se encaminhava para o mesmo diapasão, quando o técnico Ney Franco substituiu Roberto e Danilo por Ramon e Pedro Oldoni.

A partir daí, o Rubro-Negro teve mais presença ofensiva e ganhou a partida com gol de cabeça de Ferreira – o melhor em campo ao lado de Valencia. Essa vitória deixa o Atlético mais tranqüilo para pensar somente na Sul-Americana, pois o fantasma do rebaixamento já era.

Lori acredita na reabilitação

Definitivamente, com essa derrota por 4 a 0 para o Figueirense, acendeu-se a luz de alerta para Paraná Clube. Time que chegou a empolgar sua torcida nas primeiras rodadas, quando havia a expectativa de uma nova classificação para a Libertadores. Infelizmente, a história do Tricolor tomou outros rumos e hoje a maior preocupação é a permanência na Série A. Aliás, a situação é tão séria que ele precisa vencer cinco dos oito jogos que restam, sendo quatro em casa. Mesmo assim, o técnico Lori Sandri ainda acredita nos jogadores e parece que não vai jogar a toalha. Se quiserem que ele saia, é preciso demiti-lo.

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