Jogando fora do Brasil, a seleção tem feito bons jogos, pois, nessas oportunidades, a marcação torna-se prioridade. Quando atua aqui, no entanto, encontra dificuldades porque Dunga mantém o mesmo posicionamento defensivo, com três volantes.
Ora, se o adversário fica posicionado atrás da linha da bola, o time precisa pelo menos de um jogador com criatividade para iniciar as jogadas ofensivas, e isso não aconteceu, porque Gilberto Silva, Josué e Elano não têm essa habilidade. Além disso, a falta de apoio dos alas Maicon e Kléber não permitia que a bola chegasse ao ataque, obrigando Kaká, Robinho e Jô a recuarem para buscá-la o que acabou facilitando o trabalho da defesa colombiana.
Dessa forma, o 0 a 0 foi o retrato do jogo, ou seja, muito ruim. Dunga fecha o ano em baixa, mesmo com o Brasil na segunda colocação.
Jogo da virada
Pelos resultados fora da Arena, para esse jogo do Atlético, no Beira-Rio, o Inter é franco favorito. E isso não se dá por causa dos possíveis desfalques rubro-negros, mas pela franca superioridade do time gaúcho, considerando o atual nível técnico.
O técnico Geninho acredita em um bom resultado, que pode ser, um empate. Além disso, os jogadoresdevem entender que esse tem que ser o jogo da virada. E para complicar ainda mais, o atual time atleticano não possui titular, pois as novas contratações não fizeram cinco jogos seguidos. Portanto, quem jogar essa partida pode ganhar a condição de permanência.
Que vacilo, Tricolor!
O Brasiliense, ao contrário da maioria dos times que jogam fora de casa, não se intimidou e foi pra cima do Paraná, que até os 15 minutos teve apenas alguns lampejos com Rodrigo Pimpão. O time do DF marcou com Marcinho, deixando o Tricolor desestabilizado. O sentido de conjunto, que tem sido o forte do Paraná, não existiu, pois, no desespero, cada jogador paranista queria resolver a situação sozinho o que facilitou para o Brasiliense, que quase ampliou no 1º tempo.
Na etapa final, o Tricolor começou errando, pois os zagueiros Daniel Marques e Rômulo, ao invés de tocarem a bola para um jogador no meio do campo, faziam lançamentos diretos para o ataque, favorecendo o trabalho do adversário.
Para o Tricolor, fica a lição de que favoritismo tem que ser confirmado, pois, se subestimar o adversário, poderá passar vergonha, além de continuar com a corda no pescoço.
dionisiofilho@gazetadopovo.com.br
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