Dunga não surpreende, convence

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Há tempos o Brasil é o melhor do mundo no futebol: conquistou a última Copa América, ontem sagrou-se Campeão da Copa das Confederações, na África do Sul e lidera as Eliminatórias para a Copa de 2010. Fora isso, possui os jogadores mais habilidosos e bem cotados no mundo todo.

Além do mais, a seleção revelou um grande talento no comando técnico: Dunga. Escrevo em nome de minhas convicções. Como ignorar a capacidade do técnico do Brasil? Do descrédito generalizado no momento de sua escolha pela CBF, Dunga vem conquistando a confiança daqueles que realmente entendem de futebol. Sem contar os obstáculos que ele tem superado para se estabelecer no cargo até agora. E me isento da emoção da vitória de ontem contra os Estados Unidos para tecer este comentário.

Nesta competição, aliás, Dunga reafirmou sua competência com as alterações que realizou na equipe, principalmente ao substituir Ramires por Elano e André Santos por Daniel Alves, tornando a seleção mais produtiva ofensivamente. A vitória foi bastante significativa, pois eliminou qualquer dúvida quanto aos conhecimentos táticos do treinador.

Tricolor não resiste, mais uma vez

O torcedor paranista que foi à Vila Capanema, no último sábado, ver seu time ser derrotado pelo Brasiliense, voltou para casa com o sentimento de que, no mínimo, a equipe vai lutar para permanecer na segunda divisão.

Na verdade, o esquema 3-5-2 do técnico do Jacaré, Roberval Davino, engoliu taticamente o Tricolor, que insiste em jogar no 4-4-2. É aquela velha história: quem ganha o meio campo, normalmente ganha o jogo.

E ficou claro que se o técnico Zetti não fortalecer sua equipe com mais um volante ou um zagueiro, o sufoco vai continuar e a permanência dele no clube ficará ameaçada. E Zetti sabe disso.

Primeira vitória na Arena

Não foi uma grande jornada do Atlético na vitória contra o Corinthians. Porém, o Rubro-Negro somou seu sétimo ponto em nove disputados, o que, de certa forma, traz confiança aos jogadores e, principalmente, ao técnico Waldemar Lemos, que ainda não teve tempo de impor sua filosofia de trabalho.

Na partida contra o Timão, mais uma vez os zagueiros fizeram a ligação direta com o ataque, ao invés de passarem a bola para o articulador Paulo Baier. Isso facilitou as ações do time paulista.

Contra o Grêmio, com o retorno de Marcinho, a tendência é que o Atlético tenha mais posse de bola e possa surpreender os gaúchos em busca da segunda vitória fora de casa.