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A vitória do Atlético contra o Botafogo mostrou mais uma vez que jogando na Arena seus jogadores têm outro comportamento – ficam naturalmente mais soltos. O técnico botafoguense, Mário Sérgio, sabendo das qualidades do meia Ferreira, improvisou o lateral Alessandro para marcá-lo individualmente. De nada adiantou. O colombiano, com grande movimentação, encontrou espaço e colocou o ala Jancarlos na cara do gol, que não vacilou e levou a torcida à loucura. Foi um lance bem trabalhado.

Foi assim também a jogada do segundo gol, do ala Michel, que estava no anonimato e reaparece bem, tirando qualquer pretensão do time da estrela solitária.

O técnico do Furacão, Ney Franco, desta vez escalou Rhodolfo, que fortaleceu a zaga e deve ser mantido como titular. Ainda em tempo: Valencia e Claiton, com boas atuações, trouxeram equilíbrio para o meio-de-campo, neutralizando aí o time carioca. Reconheço que este atuou sem alguns titulares, que vive um momento delicado depois da derrota para o River Plate, que levou um chocolate do Goiás, no Maracanã, e ainda está se adaptando ao esquema do novo treinador.

Apesar de tudo isso, não se entregou, o que valorizou a vitória do Rubro-Negro. Neste domingo, quem sentirá a pressão de jogar na Baixada é o Vasco da Gama.

Agora, ao Atlético resta devolver à equipe de São Januário as derrotas sofridas durante este ano pelo Brasileirão e pela Sul-Americana.

É isso!

Escalação equivocada

Sem pretender fechar a questão da derrota do Coritiba para o Fortaleza por 4 a 1 (placar construído ainda no primeiro tempo) ou apresentar qualquer justificativa mais convincente, acredito que o problema tenha sido a escalação e não a substituição feita, como diz o técnico René Simões.

Ver o Coritiba sem Keirrison foi um alívio para Zetti, técnico do Fortaleza, pois, nessas últimas partidas, o atacante foi decisivo para a equipe coxa; além das perdas de Anderson Lima (cartão-amarelo) e Veiga (contusão).

Ora, nos jogos em casa, René arrumou o posicionamento da equipe coxa habilmente – sobretudo da defesa. E o time não ficou atrás esperando o adversário; muito pelo contrário, venceu o Ceará e, contra o Ipatinga, apesar da vitória pela contagem mínima, teve várias oportunidades para ampliar o placar.

Aí, entra a indignação: por que não manter o mesmo time? Por que jogar apenas com um atacante fora de casa? Quem tem que se preocupar com o Coritiba é o adversário. Afinal, o Verdão é o líder.

É isso aí.

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