A vitória do Internacional contra o Atlético, no Beira-Rio, não foi surpresa, na medida em que o Rubro-Negro não faz boa campanha neste Brasileirão. E, se levarmos em consideração que até três dias antes da partida seu técnico Geninho ainda não havia definido o time, isso apontava para complicações no Furacão.

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Pensando em primeiro lugar no empate, o treinador atleticano armou o sistema tático 3-6-1. Nesse caso, Geilson ficou como referência, contando com a vinda de Ferreira no apoio. Dessa forma, o Furacão vinha surpreendendo o time gaúcho, quando Nilmar marcou, num vacilo da zaga. Ora, com três zagueiros, não se admite o atacante sair na cara do gol, pois um deles precisa ficar na sobra. E ninguém ficou.

Mesmo com esse erro, o Furacão manteve a tranqüilidade e fechou o primeiro tempo com boa expectativa de melhora para a etapa complementar. Tudo, porém, ficou apenas na expectativa.

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Para agravar o momento, Zé Antônio foi expulso, infantilmente, e bem ali, no seu setor, Alex aumentou para o Colorado gaúcho. Para complicação ainda maior, o técnico Tite fez várias modificações, proporcionando outras chances ao Internacional para ampliar o placar, as quais foram evitadas pelo bom goleiro Galatto. Aliás, este, ao lado de Ferreira, que descontou para o Atlético, e Alan Bahia, foi o destaque do time paranaense – que pelo menos deixa a esperança de evolução e de saída desse sufoco em que se meteu.

Tricolor

O Paraná precisa inverter sua situação contra o Barueri. Para tanto, seu treinador, Paulo Comelli, começou nos últimos treinamentos a fazer algumas alterações. A começar pela tática, que deve ser o 3–5–2, pois ele acredita que sua equipe assim ficará mais fortalecida defensivamente. Outra alteração poderá ocorrer na ala esquerda, pois Fabinho pode sair para entrada de Rogerinho, o que assinala para a possibilidade de saída também de Giuliano.

É fato que tudo isso a respeito da composição da equipe é especulação, principalmente quando se refere a Giuliano, que não atuou bem contra o Brasiliense, mas antes de qualquer coisa é o artilheiro do Tricolor.

E tem mais: se realmente Comelli optar pelo esquema tático 3–5–2, ele terá mais liberdade de ação ofensiva para somar com Ricardinho e Pimpão – possíveis atacantes para a partida em questão.

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Seja qual for a opção do treinador paranista, pelo menos um empate deve sair de todos esses ajustes, porque qualquer coisa pior que isso pode complicar muito para o Paraná, uma vez que seu próximo adversário será o Corinthians, quando este poderá conquistar o título por antecipação, no Pacaembu.