Amanhã pode ser mais um dia histórico para a família coxa-branca. O Coritiba enfrentará o Vitória dependendo somente de sua força, pois, se vencer os baianos, estará classificado, matematicamente, para a Série A.

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Acredito que a ansiedade de todos é muito grande, a começar pela diretoria que encontrou muitas dificuldades no começo da competição, foi muito criticada, principalmente, seu presidente, Giovani Gionédes, que agora com essa conquista estará entregando o clube ao grupo da elite do futebol brasileiro, seu lugar de origem, no qual nunca poderia ter saído.

Com certeza, a casa estará lotada e não se podem questionar os méritos da equipe que está a oito pontos do segundo colocado e, certamente, com essa conquista, a torcida coxa fará um carnaval em pleno mês de novembro. E que venha a alegria! Essa torcida merece.

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O Furacão foi melhor

Depois do desentendimento ocorrido entre os jogadores do Grêmio e do Atlético, no Estádio Olímpico, ficou a expectativa do reencontro deles, na Arena, para o segundo turno.

Para quem não se recorda, naquela oportunidade, em um lance involuntário, o meia Tcheco acertou o rosto de Alex Mineiro que confirmou a não intenção do gremista. Ficaram, porém, algumas coisas mal resolvidas...

Vamos ao jogo. O Grêmio chegou a assustar o Furacão nos primeiros minutos, quando Tcheco cobrou escanteio e o goleiro Viáfara saiu em falso e quase levou o gol. O Rubro-negro, contudo, teve tranqüilidade e chegou à vitória, no segundo tempo, com gols de Ferreira e de Michel.

É claro que o Grêmio vai justificar sua derrota em cima da expulsão do Tcheco, devido à reclamação. Não concordo.

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E o árbitro Wagner Tardelli, nos minutos finais, fez vistas grossas, pois deveria ter expulsado os gremistas Diogo Souza e Eduardo Costa, além do rubro-negro Claiton. Não o fez. Comprometeu, assim, sua arbitragem. Independentemente de tudo, na bola, o Furacão foi melhor. E é isso que conta.

Há apenas um caminho: a vitória

Com certeza, o Atlético Mineiro não esperava o Paraná tão ofensivo. O técnico Saulo manteve o 4–4–2, com os alas Alex e Paulo Rodriques, com a segurança de Nem e Neguete na zaga, e também com bom posicionamento dos volantes Jumar, Adriano e, principalmente, Goiano que armava as jogadas para os atacantes Vandinho e Josiel. Estes, entretanto, não souberam aproveitar as ótimas oportunidades para marcar.

E o Mineirão calou-se nos primeiros 45 minutos, pois o Paraná mandou no jogo. Sempre esteve melhor. Jogava como se estivesse em casa. Para a fase final, o técnico paranista voltou com Guilherme no lugar de Alex, passando Goiano para a ala direita e o Tricolor manteve o ritmo.

Mas, a exemplo do primeiro tempo, as chances não foram aproveitadas. Ora, o Paraná fez um bom jogo, mas não ganhou e continua em situação crítica. O que vale dizer que, no próximo jogo contra o Goiás, tem duas opções: vencer ou descer.

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dionisio@gazetadopovo.com.br