A derrota para o Avaí, no Estádio da Ressacada, levou os jogadores do Coritiba a saírem de campo reclamando que o árbitro Fábio Dorneles Calábria (RJ) havia apitado mal. Concordo que a arbitragem tenha sido ruim. Mas isso não foi o motivo principal da derrota para o Avaí.

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Ora, a classificação antecipada parece que deixou a equipe coxa-branca muito relaxada, sem a concentração necessária para encarar a partida contra os catarinenses como uma decisão do título. O técnico René Simões manteve o time no 3-5-2, esquema que, por várias vezes, foi muito bom para equipe.

Na outra mão, Alfredo Sampaio, técnico do time da Ilha, optou pelo 3-6-1, com Vandinho atuando mais a frente, já que Muriqui chegava de trás, para jogar como segundo atacante. Por isso um dos zagueiros teria que acompanhá-lo para não sobrecarregar o setor de meio-de-campo. O que não aconteceu.

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E o Muriqui só não balançou as redes pelos erros de finalização e pelas grandes defesas do goleiro Édson Bastos. Aliás, este, mesmo saindo mal no gol dos catarinenses, foi mais uma vez o grande nome da partida, inclusive, defendendo uma penalidade máxima.

Amanhã, no entanto, se o Ipatinga perder ou empatar com o Marília, o Coritiba tem a grande oportunidade de levantar a taça, desde que vença a Portuguesa – tarefa complicada. Explico: primeiramente, a Lusa venceu o Barueri pelo placar de 6 a 2. Depois, o técnico da Lusa, Vágner Benazzi, mais conhecido como o Rei do Acesso, tem em sua equipe Diogo (artilheiro pretendido por diversas equipes), Joãozinho e Preto, como destaques. Ao passo que o Coritiba não contará com seu capitão Anderson Lima, o zagueiro Henrique e o volante Veiga que, certamente, farão falta.

E o pesadelo continua...

O Botafogo venceu o Paraná no Maracanã, dando continuidade ao sonho de disputar a Libertadores. Por outro lado, o Tricolor permanece em estado de alerta, pois precisa vencer o Santos na Vila Capanema e depois, o Vasco, em São Januário, para permanecer na Série A.

Do Tricolor, pelo que jogou contra o Galo mineiro, o Internacional e o Goiás, esperava-se, no mínimo, o empate contra o time da estrela solitária. Não foi possível. A equipe paranaense não resistiu às investidas do time carioca que foi melhor e venceu o jogo.

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E pensar que, no início do Brasileirão, o Paraná era visto com chances para chegar à Libertadores! Entretanto, com várias trocas no comando técnico, a equipe se perdeu. E só reagiu positivamente com a chegada de Saulo, mas não foi o suficiente para a saída definitiva da ZR. E com o empate entre o Goiás e o Corinthians e a vitória do Náutico, o sufoco do Tricolor continua, pois agora não depende apenas de seus esforços para permanecer na Primeira Divisão. É isso.