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Em três jogos, somar apenas um ponto é, no mínimo, preocupante. Essa é a situação do Paraná que mais uma vez perdeu para o América. A preocupação da torcida tricolor aumenta por conta da fragilidade que apresentou o time potiguar que mesmo antes do início da partida afirmava que tinha como objetivo apenas permanecer na Série B. Ao contrário do time paranista que fez várias contratações acreditando que neste ano ficará no G4.

Pelo que produziu até os 38 minutos do primeiro tempo, tudo parecia favorecer o Tricolor que fazia boa jornada com Bebeto e Wellington Silva, levando constante perigo ao gol americano, que só não sofreu mais gols pela imperícia do ala Marcelo Toscano que teve a chance para ampliar o placar, mas chutou a bola na trave. E para inverter a situação, o até então criticado Guilherme Macuglia, treinador do Mecão, percebendo o fraco desempenho da equipe dele, substituiu o ala Leto pelo atacante Fábio Neves, posicionando o meia Guaru no setor esquerdo. Pronto. Era o que faltava naquele exato momento.

Com essa postura, a equipe alagoana chegou ao empate e virou ainda no tempo inicial.

Para a etapa final, Zetti trocou o atacante Wando pelo zagueiro Aderaldo para jogar no 3–5–2, na expectativa de acertar a casa, liberando seus alas. Essa estratégia, no entanto, não passou dos trinta segundos, quando levou o terceiro gol.

Certamente, faltou convicção ao Zetti na postura tática, pois inferiorizado no placar, em vez de colocar um zagueiro, a melhor opção seria a entrada do meia Bruninho, passando Bebeto ao ataque. Assim, o Tricolor ganharia mais criatividade no meio de campo e força ofensiva.

Ora, Bruninho e o próprio goleiro Rodolfo saíram do time titular, jogando bom futebol e o argumento de que ainda são novos já não convence a ninguém, pois eles já demonstraram qualidades que lhes garantem a titularidade que merecem. Aliás, o que esse jovens precisam é de uma sequência de jogos. Mais nada.

Resta ao Paraná Clube, portanto, no próximo jogo contra o Vasco, buscar os três pontos para tranquilizar a torcida tricolor que anda ressabiada – com toda razão. É isso.

Ronaldinho Gaúcho fora do estrelato

Como é de costume em todas as convocações para a Seleção Brasileira, Dunga tem de dar explicações para quem foi chamado ou esquecido. Dessa vez, o treinador não chamou Ronaldinho Gaúcho para os jogos das Eliminatórias contra o Uruguai, Paraguai e também para a Copa das Confederações na África do Sul. Aliás, sem demonstrar bom desempenho há pelo menos dois anos, ele não tem o que reclamar do Dunga. Ronaldinho sabe que é um dos jogadores mais habilidosos do mundo, porém fora de forma física, ele jamais voltará a encantar a todos, como já o fez por duas vezes consecutivas, ao ser eleito o melhor do universo.

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