Em começo de temporada, os discursos se repetem: falta de entrosamento, de preparo físico, etc. Concordo em parte com tudo isso, mas os jogadores têm que mostrar técnica e talento o que não foi visto no time do Coritiba, na derrota contra o Rio Branco e no empate com o Engenheiro Beltrão.
O Alviverde, em dois jogos, conquistou somente um ponto, o que é pouco para um time que objetiva o título estadual e a volta à Série A. Em Maringá, contra o Beltrão, fez um primeiro tempo apenas razoável, embora tenha saído em vantagem com o gol de Hugo. Logo no início do segundo tempo, cedeu o empate. E o que me preocupa é a falta de competência e de criatividade da equipe coxa.
A derrota só não aconteceu devido às defesas do goleiro Rodrigo Café, o melhor em campo. E, na tarde de ontem, o coordenador de futebol, Dr. João Carlos Vialle, não satisfeito com o desempenho da equipe, demitiu o técnico Gilberto Pereira. Agora, analisar um trabalho de um profissional, tendo como base duas partidas é complicado, principalmente, quando o time está sendo montado dentro da competição.
Gilberto teria que ter mais tempo para desenvolver sua atividade. Infelizmente essa é a cultura do futebol brasileiro. A cabeça do treinador é sempre a primeira opção para justificar o insucesso de uma equipe. Além disso, pelo que os novos contratados apresentaram, nesses dois jogos, os torcedores ainda estão desconfiados.
A bem da verdade, o Coritiba fez várias contratações, mas ainda falta um jogador que chama a responsabilidade para si, que transmita confiança à torcida; enfim, um líder fora e dentro de campo. Os deslizes de 2006 não podem se repetir.
Rio Branco atropelou a dupla Atletiba
Quando o Rio Branco venceu o Coritiba, alguns jogadores (que foram emprestados do Iraty para o Rio Branco) chamaram-me a atenção: o goleiro Walter, o meio-campo coreano Mini; os atacantes Jonatas, Lúcio Flávio e Roberto. Esses atletas foram vice-campeões do Paranaense sub-20 de 2006, quando foram treinados por Walter Neto que desenvolveu um bom trabalho no Iraty. Por isso a vitória contra o Atlético não foi surpresa para mim.
Com saídas rápidas, ocupando bem os espaços, o Rio Branco envolveu o Rubro-Negro, que até o momento não disse a que veio. Por outro lado, o técnico Saulo vem demonstrando seu conhecimento tático e tirando proveito do entrosamento de seu ataque, que joga com três atacantes, sem posicionamento fixo, dificultando a marcação do adversário. E assim, o time de Paranaguá venceu a dupla Atletiba, ficando bonito na parada.
J. Malucelli foi melhor
O J. Malucelli não se intimidou perante o Paraná Clube. Com a defesa bem posicionada, Alemão, no meio, fazendo boa marcação ao lado de Everton César e com saídas rápidas do ala direito, Cassiano, o time de Ricardo Pinto sempre esteve melhor. Fez 1 a 0 com Gustavo e poderia ter aumentado o placar, se não fossem as defesas do goleiro Flávio. O Tricolor encontrou dificuldades para buscar o empate, que aconteceu com Lima. O técnico Zetti precisa melhorar vários aspectos de seu time, porque senão fica difícil passar pelo Cobreloa.
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