A derrota para o Figueirense por 2 a 0 deixou a equipe do Coritiba em estado de alerta geral, pois, com as mudanças promovidas pelo treinador Ney Franco, esperava-se melhor qualidade, principalmente, no aspecto técnico. As alterações, no entanto, não foram suficientes para evitar mais uma decepção, deixando os torcedores em pesadelo.

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Ora, como entender três derrotas consecutivas de um time que vinha mantendo um bom padrão de jogo e sendo apontado por muitos como o melhor time da Série B, inclusive, cotado para ser o campeão?

Para ilustrar esse processo de derrocada vivido pelos coxas, é preciso enfiar o dedo na ferida da questão e dá uma boa escarafunchada para tentar explicar ao leitor o que se passa lá pelo alto da Glória.

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Para início de conversa, em três jogos disputados, o Verdão levou nove gols – uma média de três gols sofridos por partida - o que é preocupante. E não me venham com essa conversa de dente de leite que o time jogou bem, mas que, infelizmente, perdeu como aconteceu contra o Figueirense. Nessa ocasião, a equipe finalizou somente duas vezes.

Outro fato que não entendi nesse jogo foi a escalação do segundo volante, Léo Gago. Ele é bom jogador, porém fez apenas um treino e já saiu para o jogo. Logo, com a falta de entrosamento, teve uma participação acanhada, sendo substituído no intervalo. Atitude, aliás, correta do comandante coxa- branca, afinal Léo já havia recebido cartão amarelo.

Além disso, outra novidade na escalação foi o meio campista Sandro que teve uma atuação bastante discreta.

Discreto também esteve o atacante Betinho que, no intervalo, mostrou certo descontentamento ao reclamar que a bola não chegava. Inocência da parte dele, porque estamos de olho e não há necessidade de nenhum atleta se expor publicamente. O melhor mesmo é resolver essas pendengas no vestiário. E mais, se a fase não é boa, essa atitude normalmente deixa o ambiente ainda mais carregado – o que não ajuda em nada.

Enfim, amanhã, contra o Icasa, a vitória é obrigação, para não entornar o caldo.

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Assim caminha o Tricolor

O Paraná venceu o ASA-AL, quando prevaleceu o espírito de luta e a técnica do Tricolor que, principalmente, quando a bola passava pelos pés do meia de armação Wanderson. Este, aliás, que se entrosou bem com o atacante Rodrigo Pimpão, no empate com o São Caetano, ao lado de Willian que mais uma vez foi para galera tirando o zero do placar. E a vitória parcial por 1 x 0, não refletia a realidade do jogo, porque, mesmo sofrendo o gol de empate, a equipe paranista não se abalou, chegando ao triunfo com Anderson Aquino que fez boa estreia.

Assim caminha o Paraná com o treinador, Marcelo Oliveira, desenvolvendo bom trabalho, pois mesmo perdendo vários titulares, não se desanimou, procurando trabalhar com as peças que a realidade do clube poderia lhe disponibilizar. É isso.