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Vencer o Goiás, até o momento, é coisa de rubro-negros e do técnico Ney Franco. Afinal, foi sob o comando dele que o Flamengo e, agora, o Atlético Paranaense venceram, no Serra Dourada, a equipe esmeraldina. O Furacão, com boa postura tática, dominou a equipe goiana e soube se valer da velocidade do meia-atacante Ferreira, levando perigo ao time do Bonamigo.

Ney Franco manteve a escalação do jogo anterior contra o Galo mineiro, mantendo, inclusive, Pedro Oldoni, muito criticado naquela partida. Certamente, esse foi um fator decisivo para a boa atuação atleticana. Aliás, o Furacão só não fez gol no primeiro tempo devido às boas defesas do goleiro Harlei.

Para ter mais movimentação no meio-de-campo, Ney substituiu Ramón por Netinho. A equipe subiu ainda mais de produção, mas quem abriu o placar foi o Goiás, com Paulo Baier. O Atlético manteve a tranqüilidade, empatou com Netinho e chegou à vitória com gols de Pedro Oldoni e William.

Em resumo, o Atlético fez seu melhor jogo neste Brasileirão. Por outro lado, Paulo Henrique diminuiu para o Goiás. No próximo domingo, contra o Fluminense, vencendo, em vez de pensar em sair da zona de perigo, o Furacão deverá pensar na classificação para a Sul-Americana. É isso aí.

Empate... Nem pensar!

A maioria das equipes do futebol brasileiro, quando joga fora de casa, fica à espera do erro do adversário para usar os contra-ataques. Quando os técnicos anunciam que jogarão no 3–5–2, normalmente, a tática acaba sendo 3–6–1, já que o segundo atacante volta para compor o meio-de-campo.

Assim, o Coritiba iniciou o jogo contra o São Caetano e, por isso, houve apenas uma chance de gol, no primeiro tempo, com Hugo. No intervalo, René Simões afirmou que os alas não apoiaram o ataque. O time do ABC, no entanto, fechou as laterais e, quando isso ocorre, os alas devem usar a diagonal, como fez o Ivo no gol do Coritiba, que ainda vibrava quando aconteceu o gol do São Caetano.

Estranhamente, depois do empate o Alviverde, com um jogador a mais, voltou a insistir nos ataques por dentro da área. Ora, isso facilitou a marcação do Azulão, deixando Simões injuriado. Ele se diz envergonhado com a falta de criação de jogadas da equipe. Mas quem dirige essa equipe é ele. Com exceção da oportunidade perdida por Hugo e do lance do gol, não houve uma jogada que levasse real perigo ao gol adversário.

Hoje, contra o Remo, o empate será um péssimo resultado. Afinal, o Coritiba briga pela liderança e o time paraense é o penúltimo colocado. Qual será a tática? Vale lembrar que o Remo tem Fábio Oliveira, artilheiro da Série B, com 16 gols, o experiente goleiro Danrlei, Jorge Mutt e Velber, jogadores que já atuaram em grandes times do futebol brasileiro.

dionisio@gazetadopovo.com.br

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