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Com seis jogadores da categoria de base, o Coritiba fez sua melhor partida do Paranaense contra o Cascavel. Defendo a tese de que se o time vai apostar em jogadores desconhecidos, no mínimo, tem que dar oportunidade aos pratas da casa que têm um comprometimento maior com o clube. Mas isso não significa que atletas que vêm de outros clubes não mereçam a mesma chance. O time do Alto da Glória jogou como os torcedores gostam: com velocidade e lutando pela posse de bola. E assim, Henrique abriu o placar logo no início da partida.

Com o decorrer do jogo, porém, em alguns momentos, a equipe coxa-branca esteve mal posicionada em seu meio-de-campo e isso deu condições para que o Cascavel trabalhasse a bola. Quando China fez o segundo gol, aproveitando um passe de Keirrison, o Verdão voltou a controlar a partida. E independentemente de o Cascavel ter ficado com dez jogadores, o Coritiba voltou para a etapa final disposto a fazer mais gols.

Keirrison fechou o placar após converter uma penalidade máxima sofrida por Marlos. Por falar em Marlos, ele foi o dono do jogo. Se o jogador mantiver a disposição tática e técnica demonstrada nessa partida, será o camisa 10 do Coritiba. Além disso, Keirrison mostrou estar recuperado clínica, física e psicologicamente, portanto, pode ser o camisa 9 diferenciado. Aquele que não só coloca seus companheiros na cara do gol mas também é artilheiro.

Está demais

O Atlético, mais uma vez, deixou escapar a vitória. Assim como no jogo contra o Cascavel, não teve capacidade para manter o placar. Depois de estar ganhando por 2 a 0 com gols de Chico e Evandro, permitiu que Edmílson do Londrina diminuísse a vantagem. Rogerinho ainda fez o terceiro gol rubro-negro. Outra vez, a defesa vacilou e Macalé e Edmílson deixaram tudo igual para o Tubarão. Eu não sei o que acontece com a defesa do Atlético. Nas bolas alçadas, a zaga não se antecipa e tem tomado gols incríveis.

Neste campeonato, o Furacão sofreu sete e marcou seis gols em duas partidas. Está faltando equilíbrio entre os setores. Agora, quando a bola está em movimento e o cruzamento vem da linha de fundo, o melhor posicionamento é do atacante, já que o zagueiro está correndo de frente para seu goleiro. Por outro lado, em bolas paradas, isso é falta de atenção. Ao invés de marcar os adversários, os jogadores do Atlético estão marcando a bola. Ora, o treinador Ivo Secchi tem que se preocupar mais com o posicionamento de seu time e não acreditar que o empate tenha sido em função da violência.

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