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O empate entre Avaí e Coritiba, pela Copa do Brasil, pode ser considerado um bom resultado para o time Paranaense, levando em consideração que a partida foi realizada na casa do adversário que, nos primeiros minutos, pressionou o time coxa-branca.

O Verdão, porém, teve capacidade para conter o ímpeto da equipe catarinense, deixando transparecer aos comandados do técnico Péricles Chamusca que teriam dificuldades para fazer gol no time do Alto da Glória. E as teve, sem dúvida. Isso devido à estratégia traçada pelo técnico Ney Franco, que manteve o esquema tático 4–4–2 para se defender e o 4–2–4 para sair na ofensiva, pois os meias Rafinha e Renatinho aproximavam-se dos atacantes Marcos Aurélio e Bill fazendo tabelas. O gol do Rafinha, aliás, foi fruto dessa estratégia.

Com esse plano de jogo, o time da Ressacada não conseguiu neutralizar a volúpia da equipe paranaense, que terminou o primeiro tempo vencendo pelo placar mínimo, por imperícia nas finalizações – atitudes que acabaram por custar caro para o time.

Esse prejuízo do Alviverde se agravou, quando, na segunda parte do jogo, o Avaí acertou o posicionamento no meio de campo, diminuindo os espaços, apertando a marcação na saída da bola, o que foi determinante para a queda de rendimento, prin­­cipalmente, do volante An­­drade, que se cansou pela falta de ritmo de jogo, sendo substituído pelo Willian – decisão acertada do treinador Ney Franco. Este se valeu ainda do Rodrigo Heffner e do Ariel, pensando em mudar o panorama do jogo – o que não foi suficiente para garantir a vitória.

Se serve como consolo, o empate aconteceu contra uma equipe que foi simplesmente a sensação do Brasileiro do ano passado, na Série A, o que valoriza a demanda. Agora, no jogo de volta, no Couto Pereira, sou mais o Verdão

Na outra mão, o Atlético foi ao Maranhão e também não passou do empate, ao enfrentar o Sam­­paio Correa, que teve como destaque o meia Castorzinho. Esse atleta iniciou sua carreira no Cori­­tiba, com passagem por outras equipes, inclusive no próprio Atlético. Enquanto esteve em campo, foi o melhor jogador da partida. A torcida maranhense, aliás, ficou sem entender sua substituição, apupando seu treinador Valter Ferreira, o qual tem consciência da barra que vai encontrar no jogo de volta na Arena onde aposto todas as fichas no Furacão. É isso.

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