Quando o Palmeiras fez 1 a 0, com Juninho, o Paraná já havia perdido duas oportunidades claras de gol, com Eltinho e Sandro. O time paulistano era melhor no meio-de-campo, porque ali atuava com um jogador a mais, saindo rápido nos contra-ataques com chance até para ampliar o marcador.
O técnico Caio Júnior, percebendo a superioridade palmeirense, trocou o zagueiro João Paulo por Batista, saindo do 352 para alternar o 442 com o 443, ganhando maior poder ofensivo, uma vez que o empate não interessava ao Tricolor.
Dessa forma, quando o Sandro passou a jogar mais à frente como um terceiro atacante, o Paraná foi para cima e empatou no final do primeiro tempo. Sinal de que o treinador paranista acertou nas variações táticas.
No início do segundo tempo, aconteceu a virada palmeirense, com Edmundo cobrando pênalti. Mas a reação alviverde ficou nisso aí, porque Sandro, Cristiano e Gustavo deram números finais à excelente apresentação do Paraná. Se mantiver o bom futebol apresentado, não há dúvidas de que o sonho da Libertadores pode se tornar realidade.
Torcer e rezar
Você, torcedor do Coritiba, depois do empate com o América-RN, ainda acredita que o Verdão tem condições de voltar à Primeira Divisão? Para isso, o Coxa necessita ganhar os quatro jogos que restam e torcer para que seus adversários diretos não pontuem, ou seja, torcer por combinações de resultados.
Considero esse quadro preocupante, pois, quando enfrentou o São Raimundo, mesmo com o apoio de sua torcida, jogando em casa, empatou. Da mesma forma, foi contra o Náutico e, muito pior, contra o Brasiliense (quando perdeu de 2 a 0) e por aí afora.
Contra o América, o Alviverde começou bem. E novamente chances foram perdidas com Cristian e Caio. O Edu Salles, por sua vez, fez o mais difícil: embaixo do gol, chutou no travessão, a exemplo do que fizera contra o Náutico. E para complicar ainda mais, para o próximo jogo, o técnico Bonamigo não contará com os alas, Andrezinho e Ricardinho, suspensos com três cartões amarelos. Como se não bastasse, Edu Salles e Willian estão no D.M.
O que não muda muito, porque Willian nunca chegou a resolver os problemas do ataque. Por outro lado, não é demais lembrar que os centroavantes Jefferson e Alberto foram dispensados por indisciplina e deficiência técnica, segundo a diretoria.
Amanhã, contra o Paysandu, Bonamigo tem como opções Eanes e André Nunes. Este, pelo que não fez até agora, acho complicado. Mas como tudo é possível no futebol, eu diria que a torcida coxa pode sonhar, mas não se esqueça que, além de torcer, tem de rezar, porque está difícil, galera!
Desgaste
Cansaço, temperatura alta e uma viagem desgastante, de Curitiba ao Rio de Janeiro, de ônibus (800 km), devido aos problemas apresentados nos aeroportos, sem falar da partida eletrizante jogada contra o Vasco, não foi surpresa o baixo rendimento físico e técnico da equipe atleticana.
O Flamengo soube tirar proveito da situação: impôs uma forte marcação e velocidade, sufocando o Furacão e só não abriu o placar no primeiro tempo, porque Cléber realizou grandes defesas. Na fase final, o sufoco continuou e o técnico Vadão, pretendendo mudar o ritmo do jogo, fez três alterações sem sucesso: Willian, Válber e Pedro Oldoni.
Já o Flamengo, do técnico Ney Franco, acabou vencendo com gol de Léo Mineiro que acertou uma bomba de fora da área, sem chance de defesa para goleiro Cléber. Assim, o Atlético ficou em situação bastante difícil em busca da classificação para Libertadores.
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